Tudo começou após Emanuelzinho e o ministro das Cidades, Jader Filho, afirmarem em um vídeo que os recursos para obras do Casa Cuiabana, nome que Abilio deu para o programa de unidades habitacionais na capital, vêm do Governo Federal, e não do município. O vídeo do deputado e do ministro foi uma resposta às declarações do prefeito.
Abilio rebateu as declarações questionando o histórico de construção de moradias do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), pai de Emanuelzinho, que governou a capital por 8 anos.
“Já perguntou para ele por que o pai dele não fez nenhuma [casa]. O pai dele foi prefeito por 8 anos. Qual foi a casa que o pai dele construiu?”, disparou Abilio.
Ele afirmou que nenhum novo residencial foi construído na gestão de Emanuel Pinheiro, e que os existentes foram herdados de gestões anteriores. “O Nico Baracat herdou do Mauro. O Jonas Pinheiro herdou do Mauro. Qual foi o novo projeto que ele construiu?”
O prefeito também questionou a atuação de Emanuelzinho em Brasília, especialmente durante os últimos dois anos da gestão de seu pai, quando o deputado já era vice-líder do governo Lula.
“Nos dois últimos anos da gestão do Emanuel, o Emanuelzinho era vice-líder do Lula e o pai dele era prefeito da capital. O que foi construído? Qual o recurso que veio para Cuiabá?”
“Pô, será que ele é um vice-líder tão incompetente assim, que não conseguiu trazer recurso para o próprio pai dele, construir novas casas aqui no nosso município?”, provocou.
Abilio acrescentou que, embora haja recursos federais para Cuiabá, principalmente na área da saúde, ele não vê contribuições significativas de Emanuelzinho para a cidade, mesmo quando seu pai era prefeito.
“Infelizmente, o tempo todo que eu estive em Brasília, vi pouco o Emanuelzinho no plenário. Parecia que ele não ia trabalhar. Mas, tudo bem. Pode criticar o Abílio que não tem problema”.
O programa irá construir 500 unidades no bairro Jardim Comodoro e 192 unidades no bairro Tijucal, segundo a prefeitura de Cuiabá. As unidades serão sorteadas por etapas.
Não poderão se inscrever pessoas que já foram beneficiadas em outros programas habitacionais do município ou que sejam proprietárias, cessionárias ou promitentes compradoras de imóvel residencial. A renda bruta familiar dos interessados também deve ser de, no máximo, R$ 2.850,00.
Será exigida declaração assinada sobre essas condições, sujeita à análise da secretaria competente.
A seleção dos beneficiários seguirá os critérios estabelecidos pelo Ministério das Cidades (Portarias MCID nº 738/2024 e nº 1.395/2024), além dos critérios previstos na Portaria Municipal nº 01/2025.
Fonte: Olhar Direto