A GM pretende expandir o serviço de carros autônomos nos Estados Unidos. Além dos veículos tradicionais que possuem a tecnologia a marca quer através da startup Cruise implementar carros sem volante no seu serviço de táxi.
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Carros sem volante podem ser realidade nos EUA
Essa semana a GM entrou solicitou junto aos reguladores de Segurança dos Estados Unidos uma autorização para colocar nas ruas um carro sem volante. O modelo será usado pela Cruise, startup de táxi autônomo, a qual a General Motors possui 80% das ações.
A Cruise já atua nos Estados Unidos, na cidade de San Francisco. Por lá, o serviço é permitido em ruas que sejam mapeadas e em determinado horário do dia, porém, o carro usado é um modelo com características tradicionais.
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No entanto, com a intenção de ampliar a oferta do serviço a marca que iniciar as atividades com o veículo chamado Origin. Trata-se de um modelo com capacidade para até seis passageiros onde o uso de volante ou pedais é dispensável.
Conforme relatado pela vice-presidente da Cruise, o registro na Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias garantirá que a implementação da tecnologia não seja prejudicada.
É importante destacar que as leis e regulamentações sobre uso e regras para circulação de carros autônomos diferem de acordo com o estado, o que dificulta a disseminação da tecnologia pelo país.
Hoje, a Cruise atua em San Francisco, onde toda a tecnologia do sistema autônomo é construída sobre o Bolt da GM. No entanto, através do Origin ela quer desenvolver uma nova experiência de mobilidade.
“Ao remover um volante, pedais, espelho retrovisor e muito mais, você obtém algo novo. Isso significa uma cabine espaçosa e uma experiência consistente e sob demanda, onde você pode relaxar, trabalhar ou se conectar.” Explica a empresa.
A tecnologia autônoma
Conforme explica a Cruise, o modelo usado atualmente possui tudo o que é preciso para uma condução autônoma. Para isso, 40% de seu hardware é exclusivo para a atividade.
Os sensores podem enxergar 360º em um raio de centenas de metros, além de conseguir mapear os obstáculos na pista. Os sensores fornecem ao veículo informações sobre tudo o que acontece nas proximidades, como pedestres, bicicletas, demais automóveis.
Um mapa detalhado da rua ajuda o carro a unir as informações e interpretar o contexto do momento, como possíveis carros estacionados em fila dupla ou um pedestre atravessando fora da faixa.
Com todas as informações cruzadas o automóvel é capaz de determinar os desvios necessários que deve fazer, bem como qual o melhor trajeto para chegar ao destino final.
Atualmente os carros podem circular em horários da madrugada e apenas em ruas mapeadas. Porém, alguns imprevistos ainda acontecem, como o caso de abril, onde um carro da empresa teve ação inusitada em abordagem policial.
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