Educação

Meta ambiciosa: Mato Grosso pretende se tornar referência nacional em educação pública até 2029, declara Pivetta

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O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que Mato Grosso está no caminho para alcançar a liderança nacional em qualidade de educação pública em até oito anos se houver continuidade na estratégia educacional. Segundo ele, o avanço nos indicadores estaduais, especialmente no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), comprova que a estratégia implantada a partir de 2020 começa a consolidar resultados. 

“Se continuarmos nesse ritmo, em cerca de seis a oito anos, nós vamos ser o melhor Estado do Brasil em educação pública”, disse o vice-governador, em entrevista ao . Pivetta destacou que, desde o início da gestão Mauro Mendes (União Brasil), o Estado deixou o 22º lugar no ranking nacional e alcançou a 8ª colocação no Ideb.
Para ele, a trajetória ascendente se deve a um conjunto de fatores: investimentos em infraestrutura escolar, valorização dos profissionais, uso de tecnologia e participação direta dos municípios no planejamento educacional.
“A educação é uma soma de todos esses fatores. A minha contribuição é no planejamento, na definição da infraestrutura escolar do Estado todo, nas ações de valorização dos trabalhadores da educação, na qualificação continuada. Eu dou minha contribuição em todas as áreas”, afirmou.

Entre os marcos recentes, Pivetta destacou a construção de escolas estaduais integradas de tempo integral, como as que já foram entregues em Cuiabá, e anunciou a ampliação da rede ainda neste ano. “Vamos construir mais 30 novos colégios estaduais integrados. Escolas que criam valor na educação”, disse.
Segundo ele, o reflexo direto dessa reestruturação já é visível: “Vimos, já assistimos esse ano, um movimento reverso: o tempo todo se via a evasão dos alunos das escolas públicas para serem matriculados em escolas particulares. E no ano passado já conseguimos constatar um movimento contrário, alunos que saíram das escolas particulares para vir para a escola pública”.
Pivetta também atribuiu o salto no desempenho educacional ao início de uma política estruturada de investimentos a partir de 2020. “A definição de implantação da tecnologia nas escolas, compra de equipamentos, tudo isso começou a acontecer com o governo Mauro. Em 2019, infelizmente, não tínhamos condições de investir em nada. Mas, a partir de 2020, nós começamos a investir de maneira bastante significativa.”
O próximo foco da gestão, segundo ele, é o ensino profissionalizante. “Agora, o nosso esforço vai ser para qualificar os nossos jovens para já ingressar no mercado de trabalho e, com isso, conquistar a liberdade mais cedo, que é importante”, afirmou. “Nós temos um rumo a seguir na educação, da maneira que foi até aqui estabelecido e executado”.
Educação como libertação
Pivetta concluiu a entrevista reforçando sua visão de que a educação tem papel central na emancipação social. “Educação libertadora, porque o que mais aprisiona hoje os brasileiros de todas as gerações é a falta de uma formação, falta de qualificação. Faltam muitos analfabetos ainda, e a educação liberta. É o único caminho, é o único mecanismo público que nós temos para libertar pessoas”.

 

Fonte: Olhar Direto

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