CUIABÁ

Prefeito de Cuiabá anuncia contrato emergencial para trocar radares por lombadas eletrônicas

2025 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou que a Prefeitura vai recorrer a um contrato emergencial ou à adesão de ata de registro de preços para garantir a continuidade da fiscalização eletrônica no trânsito da capital, com a substituição dos atuais radares fixos por lombadas eletrônicas.

Segundo Abilio, o contrato com a atual empresa responsável pelos radares está prestes a vencer e, para evitar que os equipamentos sejam desativados, será necessário adotar uma medida provisória enquanto se estuda uma nova licitação, processo que pode levar até nove meses para ser concluído.
“O serviço está locado. Se a gente trocar a empresa, ela vai retirar todos os radares atuais, e a nova vai ter que instalar tudo novamente. Como a licitação é complexa e pode ser judicializada, estamos estudando uma solução imediata, como um contrato emergencial ou a adesão de ata”, explicou.
A mudança, no entanto, vai além da simples troca de fornecedores. Abilio afirma que não está satisfeito com o formato atual dos radares, que considera ineficaz e apenas arrecadatório.
“O que eu não quero mais no município de Cuiabá é caça-níquel. Esses radares escondidos, só aquela caixinha de pardal aplicando multa e sem reduzir a velocidade do local. Isso é um risco para a sociedade e vira só um ponto de arrecadação de recursos”, criticou o prefeito.
A nova proposta é substituir esses equipamentos por lombadas eletrônicas com display visível, que mostrem a velocidade do veículo em tempo real.
“Pedi para a secretária de Mobilidade, tenente-coronel Vânia, que buscasse propostas com foco em lombada eletrônica, aquelas que mostram a velocidade que você passa. A intenção é garantir segurança, não gerar receita com multas”, reforçou.
Abilio afirmou ainda que, caso a empresa atual aceite reduzir os preços e atualizar os equipamentos para o novo modelo exigido pela Prefeitura, poderá ser feita uma extensão temporária do contrato vigente.
“Se a empresa atual oferecer um preço menor e fizer a substituição do modelo de radar, a gente pode estender o contrato. Mas a prioridade é garantir que a cidade não fique sem fiscalização e que a fiscalização tenha um propósito educativo e preventivo”, completou.

 

Fonte: Olhar Direto

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.