Segundo ele, a frase expressa apenas um desejo pessoal e a intenção de apoiar e facilitar a instalação de templos religiosos, independentemente da fé professada.
“Eu gostaria que um dia Cuiabá tivesse mais igrejas do que bares. Não estou dizendo que vai fechar os bares. Estou dizendo em abrir mais igrejas”, afirmou o prefeito ao ser questionado sobre a repercussão negativa de sua fala nas redes sociais.
Durante o evento religioso realizado no fim de semana, Abilio afirmou diante de fiéis que, se depender de sua gestão, a cidade terá “mais igreja do que bar” e que deseja ver “todos os dependentes químicos na igreja, buscando o Senhor”.
No entanto, o prefeito reforçou que bares e igrejas coexistem e que ambos têm funções distintas.
“Os bares têm a sua atividade econômica, atividade de entretenimento. Vai quem quer no bar, vai quem quer na igreja. Não tem obrigação para ir na igreja. Não tem obrigação para ir no bar”, declarou.
Abilio explicou que seu desejo é que o município seja mais receptivo com as instituições religiosas, e que o apoio à instalação de templos deve valer para todas as crenças — e não apenas para igrejas evangélicas.
“O município de Cuiabá tem que ser mais amigo das igrejas. Facilitar a instalação de igrejas no município. Mas independente do tipo de fé. Evangélica, católica, judaica, islâmica, hindu, umbanda, espírita, todo tipo de religião. Que elas tenham mais autonomia e liberdade”, disse.
Segundo ele, as entidades religiosas cumprem um papel importante na sociedade ao prestar apoio emocional, social e familiar aos cidadãos.
“Acredito que algumas religiões vêm para ajudar a edificação do ser humano. O ser humano que busca uma manifestação de fé, que está buscando ser uma pessoa melhor, vai encontrar dentro das entidades religiosas orientação para ser um melhor pai de família, mãe de família, e também apoio em momentos difíceis”, pontuou.
Fonte: Olhar Direto