Economia

Dívida bruta atinge R$ 9,3 trilhões em maio, ultrapassando 76% do PIB, informa Banco Central

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Em maio, a dívida pública bruta do Brasil subiu 0,2 ponto porcentual em relação ao mês anterior, chegando a R$ 9,3 trilhões. O valor corresponde a 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) compreende o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais.

A informação consta no relatório de Estatísticas Fiscais do . O material foi divulgado nesta segunda-feira, 30.

Segundo a autoridade monetária, “a evolução no mês decorre sobretudo dos juros nominais apropriados (+0,8 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,6 p.p.).”

No acumulado do ano, a dívida bruta teve uma redução de 0,4 ponto porcentual do PIB. Essa redução, segundo o BC, deve-se, principalmente, ao crescimento do PIB nominal, aos resgates líquidos de dívida, ao efeito da valorização cambial e incorporação de juros nominais.

O Banco Central relaciona os números ao PIB como para se ter um referencial sobre a sustentabilidade da dívida do governo.

De acordo com o relatório do BC, a dívida líquida, que desconta os ativos do governo, subiu 0,5 ponto porcentual em maio na comparação com o mês anterior, e chegou a 62% do PIB com saldo de R$ 7,5 trilhões.

Ainda, segundo o relatório, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 33,7 bilhões em maio, ante um déficit de R$ 63,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

O governo central e as empresas estatais apresentaram déficits, na ordem, de R$ 37,4 bilhões e R$ 926 milhões. Enquanto isso, os governos regionais tiveram superávit de R$ 4,5 bilhões.

“Em doze meses, o setor público consolidado acumulou superávit de R$ 24,1 bilhões, 0,20% do PIB”, informa o BC. “Ante déficit de R$ 6,0 bilhões, 0,05% do PIB, acumulado até abril.”

O Fundo Monetário Internacional (FMI), que usa uma metodologia diferente da do BC, calcula que a dívida bruta do Brasil atingiu 88,4% do PIB em maio, ante 88,6% em abril.

No cálculo, o FMI considera a dívida mobiliária do Tesouro Nacional na carteira do Banco Central. A autoridade monetária não considera a dívida mobiliária em seu cálculo.

Fonte: revistaoeste

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