Essa escolha representaria um salto em relação à arquitetura RDNA 2, usada atualmente no PS5 e Xbox Series X/S. O UDNA substituirá o RDNA 4, que equipa placas como a Radeon RX 9070. Segundo estimativas preliminares, a nova arquitetura aumentará o desempenho de renderização em cerca de 20% por bloco e poderá dobrar a eficiência em tarefas de IA e ray tracing.
Além disso, a interface HDMI atualizada permitirá transmissões em 4K com alta taxa de quadros e até mesmo os primeiros testes em 8K, com largura de banda de até 80 Gbps — próximo do limite do padrão HDMI 2.2.
Segundo KeplerL2, a decisão da Sony em adotar o UDNA obriga a Microsoft a seguir o mesmo caminho, já que seria financeiramente inviável ficar atrás das soluções gráficas mais modernas da AMD. Ambos os consoles estão previstos para chegar ao mercado a partir de 2027, embora a Microsoft possa tentar antecipar o lançamento.
De fato, há especulações de que a Microsoft está considerando lançar seu novo console em 2026, no 25º aniversário da marca Xbox. Uma forte linha de lançamentos — incluindo Forza Horizon 6, Gears of War: E-Day e o remake de Halo — reforça a estratégia comemorativa.
Outro ponto de destaque é o investimento em versões portáteis dos consoles. A Microsoft estaria desenvolvendo um modelo com cerca de 15W de consumo energético, enquanto a Sony também planeja um “dispositivo satélite” para acompanhar o PS6. Ambos provavelmente usarão a mesma arquitetura UDNA, mas o desempenho real das versões compactas ainda é desconhecido.
Essas movimentações indicam que o próximo ciclo da indústria de games será marcado por potência gráfica, foco em IA, experiências híbridas e mobilidade. Resta aguardar as confirmações oficiais e os primeiros testes técnicos para entender o impacto real dessa nova geração.
Fonte: cenariomt