A prefeitura já deu início ao processo de contratação da nova empresa que vai operar os novos modelos de radar na capital. A licitação, segundo Abilio, deve ser lançada até o mês de julho.
“Eu não quero mais radar. Eu quero mudar isso. O contrato com a empresa não dá pra prorrogar porque se trata de radares e eu não quero mais. Eu quero tirar os radares, essas caixas. Eu quero lombada eletrônica, que é onde você passa, vê a velocidade e é bem identificado onde está. O contato com essa empresa não tem esse instrumento a disposição para poder prestar esse serviço”, disse.
“Quando tem a sinalização adequada, com o display mostrando a velocidade que você passa, e a pessoa se adequa à velocidade da vida, o objetivo alcançado é o que a gente espera: que é a redução da velocidade da via. Não pode ser interesse do município a aplicação da multa; tem que ser a adequação da via a velocidade necessária para segurança tanto do condutor quando quem passa no local”, completou.
No último mês, ele anunciou que ao menos 40 radares devem ser retirados das ruas da Capital. O chefe do Executivo voltou a afirmar que os equipamentos da região da Prainha — no centro –, por exemplo, serão “arrancados” em definitivo.
Ele disse que as empresas vão remover os radares porque são produtos locados. Assim que houver a remoção, conta, pretender “tomar outras providências”.
Esse [radar] que tá escondido é mais barato para o município, mas sai mais caro para o cidadão porque ele tem característica de caça-níquel. O cidadão sai penalizado por má sinalização e pelo equipamento escondido. Se a ideia do radar é reduzir a velocidade, o cidadão furando o radar ou tomando multa, ele passou acima do limite de velocidade e não teve o efeito que se é esperado, que é a redução de velocidade. Teve apenas o efeito punitivo”.
Fonte: Olhar Direto