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Sucuri em Praia da Bahia: Tomando Sol na Restinga e Retornando para Casa

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Sol, mar, areia… e uma sucuri tomando um bronze! Na tarde deste domingo (1º), banhistas da Praia de Itacimirim, na Orla Norte da Bahia, levaram um baita susto ao avistar uma visitante bem fora do comum: uma sucuri-verde (Eunectes murinus), que saiu da vegetação da restinga e resolveu dar um passeio rápido pela faixa de areia.

Apesar do impacto inicial, o animal não demonstrou nenhum comportamento agressivo. A sucuri apenas deslizou calmamente pela areia, posou involuntariamente para algumas fotos e, depois de poucos minutos de aparição, retornou espontaneamente à vegetação.

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Mas o que uma sucuri estava fazendo na praia?

Segundo especialistas, não é tão absurdo quanto parece. A sucuri-verde é uma espécie semiaquática que habita áreas alagadas como rios, igarapés e pântanos, mas também pode aparecer em zonas de transição entre ecossistemas — como é o caso das restingas costeiras. Nesses locais, ela pode buscar alimento, se deslocar entre habitats ou apenas regular a temperatura corporal, comportamento comum entre répteis ectotérmicos.

“Ela não é uma espécie marinha, então provavelmente estava circulando pela região de água doce próxima, e acabou indo parar na areia. Pode ter sido uma coincidência curiosa, mas totalmente natural”, explica um biólogo da região.

Com a cabeça discretamente à mostra em meio à vegetação, uma sucuri gigante foi registrada abrindo a bocarra em um gesto que intriga: bocejo preguiçoso ou ginástica mandibular? A cena viralizou e reforça o fascínio que o mundo animal exerce sobre todos nós.

Com a cabeça discretamente à mostra em meio à vegetação, uma sucuri gigante foi registrada abrindo a bocarra em um gesto que intriga: bocejo preguiçoso ou ginástica mandibular? A cena viralizou e reforça o fascínio que o mundo animal exerce sobre todos nós.

Sem veneno e sem confusão

É importante lembrar que a sucuri-verde não é peçonhenta. Ao contrário do que muitos imaginam, ela prefere manter distância de humanos e só ataca se se sentir ameaçada. A recomendação de especialistas é clara: ao avistar uma dessas serpentes, mantenha distância e jamais tente tocá-la ou espantá-la.

“Ela não veio fazer turismo de aventura nem selfie com ninguém. Só estava de passagem”, brincou uma banhista, aliviada após ver que o animal retornou tranquilamente à mata.

Fonte: cenariomt

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