Para muitos, isso soa como uma teoria ousada. Mas, segundo ele, a empresa já está traçando os contornos de um futuro onde o Xbox, como o conhecemos — uma caixa dedicada ao entretenimento gamer — não existirá mais.
O que está por trás dessa mudança?


Exclusivos no PlayStation e no PC: o começo do fim?
A grande virada, segundo Henderson, não está apenas nas palavras da diretoria da Microsoft, mas em suas ações. Títulos antes exclusivos do ecossistema Xbox, como Gears of War e Forza Horizon 5, estão sendo lançados no PlayStation 5 e no PC.
Essa abertura estratégica levanta uma questão essencial: se todos os grandes jogos da Microsoft estarão disponíveis em outras plataformas, por que investir em um console Xbox?
“Se todo o conteúdo do Xbox estará disponível em outras plataformas, incluindo o PlayStation, por que você precisa do próprio console? Todos os sinais indicam que estamos nos aproximando do fim da era.” – Tom Henderson
Para ele, o próximo Xbox será uma espécie de “despedida estilizada” — um híbrido entre console e PC, algo mais voltado para funcionalidade e acesso à nuvem do que para a velha disputa entre hardware.
Xbox pode virar… um PC?
A próxima geração do Xbox — que deve chegar em 2026 — pode vir embalada em um formato inédito: um dispositivo com Windows embarcado, focado em integração com o ecossistema Microsoft e suporte total ao Xbox Game Pass.
Na prática, isso significaria o fim do “console fechado”. Em vez disso, os jogadores teriam um mini-PC gamer otimizado, com acesso direto à loja da Microsoft, streaming via xCloud, mods e até ferramentas do Windows.
Mas e a marca Xbox? Vai acabar?
Calma, nem tudo está perdido para os fãs da marca. Segundo as fontes citadas por Henderson, a marca Xbox vai continuar existindo — mas como um ecossistema digital multiplataforma.
- Xbox Game Pass: continuará sendo o carro-chefe do serviço.
- Compatibilidade cruzada: jogos e saves funcionando no console, PC e nuvem.
- App Xbox: mais integrado ao Windows, TVs e até no PS5?
Ou seja, mesmo que a “caixa” do Xbox desapareça, sua alma — os jogos, os serviços, a comunidade — continuará viva, e talvez até mais forte, espalhada por todas as telas.
Rumores sobre um emulador oficial do Xbox para Windows
Outro ponto importante levantado por insiders próximos à Microsoft: a empresa estaria desenvolvendo um emulador oficial do Xbox para Windows. Isso permitiria rodar jogos do Xbox diretamente no PC, sem necessidade de portas específicas para cada título.
Na prática, isso unificaria os catálogos e facilitaria o acesso para milhões de jogadores, mesmo sem um console. É mais um passo rumo a um futuro onde o hardware não define mais a experiência.
Reação da comunidade gamer
Como era de se esperar, a comunidade está dividida. Alguns veem a mudança como inevitável e até positiva, afinal, democratiza o acesso aos jogos da Microsoft. Outros, porém, sentem que o fim do Xbox como console representa a morte de uma era, da nostalgia dos lançamentos físicos e da sensação de “ter” um videogame em mãos.
Uma coisa é certa: o mercado está mudando. E rápido.
Conclusão: estamos prontos para o fim do console tradicional?
A fala de Tom Henderson não é apenas uma previsão: ela soa como um prenúncio. Um aviso de que o Xbox, como o conhecemos, está prestes a mudar para sempre.
A Microsoft parece disposta a abandonar o modelo tradicional em favor de um futuro mais aberto, acessível e baseado em serviços. Isso pode significar o fim do console como caixa, mas não o fim do jogo — longe disso.
Enquanto isso, só nos resta observar os próximos capítulos dessa transição e nos preparar para um novo paradigma nos games. Um onde você joga o que quiser, onde quiser, sem se prender a um único aparelho.
Fonte: cenariomt