Durante entrevista à CNN nesta quarta-feira, 14, o prefeito de São Paulo, , atribuiu a desconcentração de usuários de drogas na às ações conjuntas realizadas pela prefeitura e pelo governo do Estado.
De acordo com o prefeito, o número de dependentes químicos na região caiu de 651 pessoas em maio de 2023 para 103 em maio deste ano. Nunes classificou o resultado como fruto de uma estratégia “sólida, paciente e integrada”, que envolve acolhimento, ampliação de centros de tratamento, prisões de traficantes e programas de reinserção social.
Entre as ações destacadas, o prefeito citou a inauguração de dois centros de tratamento prolongado, o reforço dos Caps AD e o Programa Operação Trabalho (POT), que oferece remuneração e apoio psicossocial a mil ex-usuários. Além disso, reforçou o papel do monitoramento por meio das 25 mil câmeras do .
Mesmo com os avanços, Nunes criticou as tentativas de setores da imprensa e de partidos como o Psol de deslegitimarem o trabalho realizado. Ele citou como exemplo a ação levada ao STF que fez perguntas sobre o muro instalado na região da cracolândia, afirmando que se tratava apenas de uma barreira de segurança viária, sem intenção de isolamento.
O prefeito foi ainda mais enfático ao criticar a ONG Craco Resiste, que, segundo ele, age contra as iniciativas de combate ao tráfico. “Querem manter a cracolândia, manter o crack”, disse Nunes. Isso é um absurdo.”
Ele também acusou o governo federal e o deputado Guilherme Boulos (Psol) de tentarem barrar a urbanização da Favela do Moinho, apontada como ponto estratégico do tráfico de crack.
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), garantiu durante uma entrevista que a “cracolândia vai acabar”. De acordo com ele, havia mais de 2 mil pessoas na região quando assumiu a administração do Estado. Atualmente, segundo Tarcísio, o número de dependentes caiu para 53.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também se manifestou sobre o sumiço dos usuários de drogas da cracolândia. Nas redes sociais, ele enalteceu os policiais que atuam no combate ao crime organizado no centro de São Paulo.
Fonte: revistaoeste
