Isto porque, segundo o parlamentar, Várzea Grande tem sido prejudicada na distribuição do ICMS. Julio, um dos principais defensores do município, classificou como “blefe” a ideia de que os municípios agrícolas são os que mais contribuem para o caixa do estado.
“Várzea Grande arrecada cerca de R$ 200 milhões por mês, mas o retorno é bem menor. Essa ilusão de que os municípios do agro são os que mais geram receita para o estado não corresponde à realidade”, afirmou Campos durante entrevista na manhã desta quarta-feira (14), ao comentar sobre o aniversário da cidade que comemora 158 anos nesta quinta (15).
O deputado destacou que Várzea Grande é uma potência econômica diversificada, com forte presença no comércio, na indústria e no setor de serviços. O estudo, que será realizado por uma consultoria especializada, tem como objetivo detalhar a participação do município na arrecadação estadual e compará-la com os valores recebidos a título de ICMS.
A expectativa é que o documento sirva de base para a elaboração de propostas que revisem os critérios de distribuição do imposto, atualmente mais favoráveis aos municípios com grande produção agrícola.
“Várzea Grande é politicamente um município forte e financeiramente também. Inclusive, na arrecadação mensal de Mato Grosso é o segundo, essa ilusão de que os municípios do agro arrecadam mais para o Estado é um blefe”, afirmou.
Além da força econômica, o deputado ressaltou outros atributos que fazem de Várzea Grande um município estratégico para Mato Grosso. “Várzea Grande é uma potência, completará 158 anos de fundação, e é um município forte comercialmente, industrialmente, e como prestadora de serviço. Hoje tem um polo universitário grande, também é um polo turístico, tem a rota do peixe que é movimentada no fim de semana, e vida noturna que tem seus deleites”, finalizou, parabenizando a cidade.
Fonte: leiagora
