Em outubro ganhou as manchetes o caso de adulteração de manteigas em Minas Gerais e em São Paulo. Amostras coletadas em supermercados demonstraram que fabricantes incluiam gordura vegetal em substituição ao creme de leite no produto. Também foram identificados coliformes fecais.
Para evitar problemas de saúde pública dessa natureza, a tecnologia de ressonância magnética pode ser uma aliada. É o que tem demonstrado a startup Fine Instrument Technology (FIT), que desenvolveu o SpecFit em parceria com a Embrapa Instrumentação.
O aparelho é capaz de determinar a presença de gorduras vegetais e outros componentes adicionados à manteiga em 60 segundos, sem gerar resíduos, uma vez que não utiliza produtos químicos, e sem a destruição da amostra, sendo também possível realizar análises do produto dentro da embalagem original e sem abertura de lacre.
“Os métodos tradicionais para identificar fraudes são demorados e custosos e exigem uma estrutura laboratorial complexa, assim como mão de obra qualificada”, avalia Silvia Azevedo, CEO da FIT. “Já o aparelho SpecFITt possibilita análises nos locais de fabricação ou comercialização dos produtos”, destaca.
Técnica precisa
O diretor de Tecnologia da FIT, Daniel Consalter, lembra que a tecnologia é reconhecida por normas como a ISO, AOCS e AOAC para outras medidas, o que comprova a precisão e acurácia da técnica. Além disso, o equipamento requer pouca ou nenhuma preparação para o manuseio.
Além de identificar a adulteração do produto, a tecnologia de Ressonância Magnética ajuda o fabricante a ter um melhor controle sobre o processo de produção e a qualidade do produto.
Fonte: canalrural