Petrobras encontra novo poço de petróleo na Bacia de Santos: descoberta promissora na exploração offshore

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, 9, a descoberta de um novo poço de petróleo no bloco Aram, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. O poço 3-BRSA-1396D-SPS está situado a aproximadamente 248 quilômetros da costa do Estado de São Paulo, a cerca de 1,9 mil metros de profundidade.

A perfuração do poço já foi concluída. A presença de petróleo foi confirmada por meio de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluido. Segundo a companhia, trata-se de petróleo “de excelente qualidade e sem contaminantes”.

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que o resultado reforça o potencial da área. “É a segunda descoberta no mesmo bloco, seguindo o ótimo resultado já alcançado em outro poço exploratório no início do ano, onde encontramos petróleo de excelente qualidade”, declarou.

Magda destacou o ritmo das iniciativas da empresa em 2024: “Estamos investindo fortemente na busca de novas reservas e os resultados estão vindo”, disse. De acordo com ela, além do bloco Aram, também foram anunciadas descobertas nos blocos de Brava e Búzios neste ano.

Análises da Petrobras vão definir potencial da nova reserva

Com a nova descoberta, o consórcio liderado pela Petrobras dará início às análises laboratoriais para avaliar as condições dos reservatórios e caracterizar os fluidos encontrados. O objetivo é determinar o real potencial da área explorada.

O Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) prevê ainda a perfuração de mais dois poços e a realização de um teste de formação. O prazo final do PAD é 2027, e outras atividades podem ser incluídas conforme o planejamento e as obrigações contratuais com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ().

O bloco Aram foi adquirido em março de 2020, durante a 6ª rodada de licitação da ANP, sob o regime de . A gestão do contrato é feita pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). A Petrobras opera o bloco com 80% de participação, em parceria com a estatal chinesa CNPC, que detém os 20% restantes.

A continuidade das operações no bloco Aram deve influenciar diretamente os próximos ciclos de investimento da Petrobras no pré-sal, especialmente na alocação de recursos para projetos de desenvolvimento da produção.