O ministro da Fazenda, , afirmou nesta quarta-feira, 30, que o governo federal vai devolver os valores desviados de aposentados e pensionistas em um , que pode ter causado um prejuĂzo de atĂ© R$ 6,3 bilhĂ”es. Apesar do compromisso com o ressarcimento, Haddad nĂŁo soube dizer qual serĂĄ a fĂłrmula de restituição.
Revelado pela PolĂcia Federal na semana passada, o escĂąndalo teria origem em 2016, se intensificado a partir de 2019 e atingido o ĂĄpice entre 2023 e 2024. Conforme as investigaçÔes, o esquema contava com a suposta conivĂȘncia de integrantes da cĂșpula do INSS e envolvia entidades assistenciais irregulares.
âNĂłs vamos encontrar o caminho para isso, porque essas pessoas foram lesadas. Vamos buscar uma forma de reparaçãoâ, disse o ministro, destacando que a estratĂ©gia de devolução dos valores âainda nĂŁo estĂĄ formatadaâ.
Haddad explicou que a equipe econĂŽmica aguarda pareceres tĂ©cnicos da Controladoria-Geral da UniĂŁo (CGU) e da Advocacia-Geral da UniĂŁo (AGU) para estabelecer o procedimento adequado. âEstamos aguardando a CGU e a AGU nos envolverem em uma etapa subsequente para tratar desse assunto. A questĂŁo ainda estĂĄ sob anĂĄlise da CGUâ.
Apesar das milhares de queixas com registros de aposentados e pensionistas, o ministro destacou que hĂĄ casos pendentes, mas que tambĂ©m poderĂŁo passar por contemplação, desde que comprovem a existĂȘncia de descontos indevidos.
âExistem reclamaçÔes feitas ao longo do tempo, que foram devidamente formalizadas. Mas hĂĄ um nĂșmero expressivo de aposentados que ainda nĂŁo oficializaram suas queixas, e que tambĂ©m terĂŁo direito ao ressarcimento, desde que demonstrem que os dĂ©bitos foram indevidosâ.
Fonte: revistaoeste