O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou apoiadores para uma manifestação em prol da anistia dos presos pelo 8 de janeiro, em . O protesto está marcado para acontecer na próxima quarta-feira 7. O ponto de encontro será a Torre de TV. A coordenação ficará sob responsabilidade do pastor Silas Malafaia, que já adiantou que a mobilização terá ordem e comando. “Essa manifestação tem liderança, e nenhuma lata de lixo será virada”, declarou ao portal Metrópoles.
Entre os temas centrais do ato está o julgamento de Débora Rodrigues, acusada de escrever com batom a frase “perdeu, mané” na estátua A Justiça. O grupo pretende destacar o voto do ministro Luiz Fux, que sugeriu pena de um ano e seis meses. A proposta contrasta com a posição do ministro Alexandre de Moraes, que votou por 14 anos de prisão.
Mesmo sendo o principal articulador do movimento, Jair Bolsonaro não participará presencialmente. O ex-presidente segue internado para se recuperar de uma cirurgia no intestino. Em seu lugar, Michelle Bolsonaro assumirá a representação durante a manifestação. A primeira-dama confirmou presença. A transmissão ocorrerá ao vivo pelas redes sociais de .
O evento contará também com a presença de líderes evangélicos de destaque. Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, e Abner Ferreira, da Assembleia de Deus de Madureira, já confirmaram que estarão na capital federal para apoiar o ato.
Ao comentar o protesto, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, destacou o caráter pacífico da iniciativa. Em entrevista concedida nesta segunda-feira, 28, ao Metrópoles, o parlamentar disse que a direita sabe se manifestar sem destruir patrimônio.
“Vamos fazer uma manifestação numa quarta-feira, aqui em Brasília, para mostrar que a direita, quando tem liderança, faz manifestação pacífica, ordeira, sem quebra-quebra”, disse o deputado. “Fizemos as maiores manifestações do país e nunca quebramos nada. Repudiamos o que aconteceu no dia 8.”
Mobilizações semelhantes já ocorreram em outras cidades. No , apoiadores se reuniram em Copacabana, no mês de março. Em , outro ato foi registrado no início de abril.
Fonte: revistaoeste