A BYD oficializa que começará a montar o Dolphin Mini na nova unidade fabril de Camaçari (BA) a partir de junho de 2025. O anúncio foi feito por Stella Li, vice-presidente global da marca chinesa, durante um encontro com a imprensa em Shengzhou, na China, como parte das atividades do Salão de Xangai (China), que ficará aberto ao publico até o dia 2 de maio.
Essa será a primeira fábrica de automóveis da montadora fora da Ásia, e seu papel será estratégico tanto para o mercado nacional quanto para exportações à América Latina.
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Dolphin Mini foi o escolhido
Imagem: Divulgação
O modelo escolhido para estrear a linha de produção brasileira é o Dolphin Mini, hatch elétrico compacto lançado por aqui no começo de 2024. O carro rapidamente caiu no gosto do consumidor, tornando-se o elétrico mais vendido do país e ultrapassando seu irmão maior, o Dolphin.
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Ele é equipado com um motor de 75 cv e 13,6 kgfm de torque, capaz de ir de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos. Sua bateria de 38,8 kWh oferece uma autonomia estimada de 280 km pelo padrão Inmetro, podendo atingir até 350 km em uso urbano moderado.
No pacote de equipamentos, o Dolphin Mini entrega um bom nível de tecnologia e segurança, trazendo itens como rodas de liga leve de 16 polegadas, seis airbags, iluminação full LED, banco do motorista com ajuste elétrico, controle de cruzeiro, câmera 360° e atualizações de software via internet.
Embora o SUV Song Pro híbrido plug-in tenha sido cogitado como outro possível produto nacional, o modelo não foi citado nesta fase de apresentação.
150 mil veículos por ano
No início das operações, a montagem será feita em sistema SKD/CKD, com os componentes do carro enviados da China e finalizados no Brasil. A nacionalização de peças e o início da produção integral estão previstos para ocorrer até o final do mesmo ano.
A capacidade de produção inicial será de até 150 mil veículos por ano, podendo ser ampliada para 300 mil unidades até 2027.
A estratégia da BYD, segundo Stella Li, é observar o comportamento do mercado brasileiro com o Dolphin Mini antes de apostar em novos modelos produzidos localmente. A empresa busca entender melhor as necessidades dos consumidores da região para, futuramente, adaptar ou desenvolver versões específicas para o perfil nacional.
Fonte: autoo