Política

Filhos de Jair Bolsonaro criticam intimação na UTI: ‘Querem matar meu pai’

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Diante da piora no estado de saúde de Jair Bolsonaro, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, nesta quinta-feira, 24, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estaria tentando “assassinar” o ex-presidente. O boletim médico divulgado no mesmo dia revela que Bolsonaro teve aumento da pressão arterial e alterações em exames do fígado. 

“Quem poderia imaginar que ser intimado numa UTI de hospital, dez dias depois de uma cirurgia de 12 horas, levaria a uma piora de saúde?”, ironizou Eduardo, em publicação nas redes sociais. “Só há uma resposta para isso: Moraes quer assassinar Bolsonaro, tal qual fez com Clezão.”

Na última quarta-feira, 23, mesmo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ex-presidente e pai de Eduardo foi notificado por uma oficial de Justiça, sobre a abertura de uma ação penal no . Ele é réu na Corte por uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Em sua fala, Eduardo fez referência a . Ele morreu enquanto estava preso preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda, por acusações relativas a um suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, também classificou a citação do STF como uma tentativa de matar Bolsonaro. “No lugar onde ele mais precisava de paz, repouso e cuidados médicos, levaram estresse, pressão e violência institucional.”

O filho mais velho do ex-presidente disse que intimar um paciente no estado de saúde em que Bolsonaro se encontra “é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia”.

O STF decidiu pela notificação hospitalar por entender que o ex-presidente estava em condições de ser citado, já que participou de uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Bolsonaro chegou a registrar o momento da intimação em vídeo, no qual a equipe médica o alerta sobre uma alteração na pressão arterial.

No entanto, . O artigo 244 da legislação determina que “Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito […] de doente, enquanto grave o seu estado”. 

Jair Bolsonaro está internado desde 13 de abril no Hospital DF Star, em Brasília, onde passou por uma cirurgia para desobstrução intestinal e reconstrução da parede abdominal. Ainda não há previsão de alta.

Fonte: revistaoeste

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