Anittacontinua seu trabalho de divulgação do funk fora do Brasil. Duas semanas após o ritmo brasileiro ser notado em shows internacionais no Festival Coachella, a cantora fala sobre o gênero musical para o site da Billboard norte-americana. Ao avaliar o impacto do álbum “Funk Generation”, indicado ao Grammy, ela diz:
“Essa foi a experiência do baile funk. Foi importante porque eu realmente acredito que esse ritmo tem o poder para ser a próxima onda. Eu também amo afrobeat, e o funk tem raízes que bebem disso, da África, Bambata. É por isso que parece familiar. Eu achei que era realmente importante trazer essa cultura para o mundo”.
(Foto: Divulgação)
Anitta fala da turnê “Baile Funk Experience”
A brasileira receberá o Vanguard Award no Billboard Latin Women In Music deste ano. O troféu de vanguardista reflete sua missão global com o funk brasileiro. “Nós nos apresentamos em muitos países e, quando as pessoas apareceram, foi muito especial. Eu me senti muito forte e empoderada no palco representando esse ritmo e sua energia”, pontua Anitta. Essa turnê não tem previsão de passar pelo Brasil, no entanto.
“Acho que a sensualidade também é uma parte essencial de quem eu sou — algo de que nunca me arrependerei ou desistirei. Às vezes, quando falo sobre espiritualidade, como mantras que amo ou que espero desenvolver um dia, as pessoas acham que vou parar de fazer [as outras partes]. Perguntam se vou parar de ser sensual ou de dançar como faço no funk. Mas não há necessidade de separação; fazer uma coisa não significa que você não possa fazer a outra. É o oposto, na verdade. Precisamos abraçar todas as partes de nós mesmos — a sensualidade, a espiritualidade e o poder que sinto quando estou cantando funk e dançando. Isso me faz sentir tão poderosa, tão especial. Fiquei muito feliz com aquela turnê”, conta.
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Fonte: portalpopline