O , nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu aos 88 anos nesta segunda-feira, 21, depois de enfrentar sérios problemas de saúde, incluindo pneumonia bilateral.
Durante seu papado de 12 anos, ele realizou 48 viagens internacionais para mais de 60 países. Apesar disso, nunca retornou à Argentina, seu país natal, desde que assumiu o papado em 2013.
Ao longo de seu pontificado, expressou desejo de visitar o país, afirmando em 2024 que “gostaria de ir”, mas a visita não se concretizou.
Francisco foi internado em 14 de fevereiro e recebeu alta em 23 de março. Sua última aparição pública ocorreu no domingo 20, um dia antes de sua morte, durante a tradicional bênção de Páscoa.
As viagens do Papa Francisco

O papa manteve um ritmo regular de quatro a seis viagens apostólicas anuais, com o objetivo de promover o diálogo inter-religioso e a “paz mundial”.
Sua primeira viagem internacional foi ao Rio de Janeiro, em 2013, para a Jornada Mundial da Juventude, marcando o início de um papado dedicado às questões sociais e à juventude.
Francisco foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo de Sumo Pontífice. Ele escolheu o nome em homenagem a São Francisco de Assis, simbolizando seu desejo de uma Igreja mais aberta e acolhedora.
Igreja Católica inicia ritos depois da morte do pontífice
A partir desta segunda-feira, 21, o Vaticano dá início ao ritual de despedida do papa Francisco. Com a confirmação da morte do pontífice, a Igreja Católica entra no período de luto oficial, enquanto prepara o funeral e organiza o Conclave para a escolha do novo bispo de Roma.
O cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, confirmou o óbito por meio de uma cerimônia íntima. Ele chamou o nome de batismo do papa três vezes, em vão, como exige a tradição. Em seguida, oficializou a morte perante a Igreja e ao público.
Ainda em vida, Francisco atualizou o , o manual litúrgico que regula os funerais papais. As autoridades devem seguir à risca as novas diretrizes, implementadas entre abril e novembro de 2024, depois da morte do papa.
Pela primeira vez, a cerimônia de verificação do óbito ocorreu fora do quarto papal. Nesse sentido, levaram o corpo a uma capela privada, onde autoridades vaticanas e familiares participaram do rito.
Logo depois, o camerlengo selou os aposentos de Francisco na Casa Santa Marta, onde ele escolheu viver, e destruiu o anel do pescador, símbolo usado para autenticar documentos papais.
Fonte: revistaoeste