Pesquisa revela rejeição da candidatura de Lula em 2026 pela maioria dos brasileiros

Pesquisa realizada pelo instituto e divulgada nesta quinta-feira, 3, revela que a maioria dos brasileiros, 62%, é contrária à possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatar à reeleição em 2026.

Apenas 35% dos entrevistados são favoráveis a essa possibilidade, enquanto 3% optaram por não expressar opinião ou não souberam responder.

Comparando com o levantamento anterior, realizado em dezembro do ano passado, observa-se um aumento de 10 pontos porcentuais na oposição à candidatura do petista.

Na ocasião, 52% dos entrevistados manifestaram-se contrários a um novo mandato de Lula, enquanto 45% demonstraram apoio ao petista para mais um ciclo no Palácio do Planalto.

O levantamento também trouxe à tona preocupações com a economia. Um total de 56% dos entrevistados afirmou que a situação econômica do país deteriorou ao longo dos últimos 12 meses, marcando um crescimento de 17 pontos porcentuais desde janeiro de 2024.

Em contrapartida, 16% dos brasileiros identificaram uma melhora econômica, enquanto 26% acreditam que o cenário permaneceu inalterado.

A pesquisa destacou ainda a percepção sobre o mercado de trabalho: 53% dos entrevistados consideram que está mais difícil encontrar emprego atualmente do que no mesmo período do ano passado.

Esse número representa um aumento de 8 pontos porcentuais. Em sentido oposto, a percepção de facilidade na obtenção de emprego caiu, de 43% há três meses, para 35% atualmente.

Membros do Executivo do governo federal e parlamentares do PT que compõem a base de apoio no Congresso seguem preocupados com a .

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, as mudanças na comunicação e a entrega de programas sociais não produziram o efeito esperado.

Conforme análise de importantes personagens do núcleo petista, o governo continua em dificuldade para desenhar uma estratégia que, de fato, mude o cenário desfavorável em termos de reputação com o eleitorado.

A preocupação se concentra, principalmente, na perda do chamado eleitor tradicional do partido, que reúne sobretudo mulheres, nordestinos e pobres.