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Política

Ministro Motta solicita líderes que evitem assinar urgência da anistia

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orientou os líderes da a não assinarem o pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei que concede anistia aos presos do 8 de janeiro. A afirmação é do líder do na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ).

Deputados de diferentes partidos confirmam a oposição do paraibano à tramitação da urgência do projeto, que é o mais aguardado pela oposição. ouviu membros do PP, do União Brasil, do PSD e do MDB, em caráter reservado, sobre as investidas do presidente da Casa Baixa contra a matéria.

“Enquanto ele [Motta] acionou os líderes para não assinarem a urgência, eu estou fazendo o trabalho formiguinha, um a um”, afirma Sóstenes a

Sóstenes falou sobre a dificuldade para se reunir com o presidente da Câmara nesta semana. Depois de insistir por uma audiência com Motta que antecedesse a reunião de líderes desta quinta-feira, 3, o deputado foi finalmente recebido, às 23h desta quarta-feira, 2.

Embora tenha evitado receber o deputado para uma conversa reservada no início da semana, Motta posou para fotos ao lado dos ministros do Flávio Dino e Alexandre de Moraes, em evento no Senado.

O ministro Alexandre de Moraes e ministro Flávio Dino durante o lançamento de um livro do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Senado - 1/4/2025 | Foto: Deborah Sena/Revista Oeste
O Ministro Alexandre De Moraes E Ministro Flávio Dino Durante O Lançamento De Um Livro Do Senador Rodrigo Pacheco (Psd-Mg), No Senado – 1/4/2025 | Foto: Deborah Sena/Revista Oeste

Sóstenes criticou a postura do presidente da Casa. “Na minha avaliação, o presidente Hugo quer ganhar tempo para buscar uma solução que ele não terá”, disse o líder do PL. “Está esticando a corda do tempo e não vai resolver o problema. Esse é um assunto que o plenário precisa deliberar.”

Enquanto Sóstenes mantém sua confiança no avanço das articulações pela anistia, líderes de partidos do centro começam a dar sinais de que podem ceder à pressão da base governista e do lobby contra a proposta.

O partido presidido pelo senador , o PP, está dividido entre oposição e centrão.

“O presidente do meu partido foi chefe da Casa Civil de Bolsonaro”, declarou o líder do PP na Câmara, Doutor Luizinho (PP-RJ). “A pauta tem apelo político, mas entendemos que extrapola nossa função constitucional.”

Luizinho também alegou falta de articulação prévia por parte do líder do PL em relação à proposta. “Tinha que ter nos procurado antes.”

Fonte: revistaoeste

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