Via @jornaloglobo | A operação deflagrada na manhã de terça-feira pela Polícia Civil no Morro dos Tabajaras, em Copacabana, marcou o avanço das investigações sobre a morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) João Pedro Marquini. Um suspeito de envolvimento no crime foi preso. Cinco pessoas morreram durante a ação, que mobilizou agentes da Delegacia de Homicídios e da Core e começou por volta das 10h. Um dia depois da operação, a juíza criminal Tula Mello, viúva do agente, comentou a ação. Ao GLOBO ela reafirmou a confiança no trabalho da Polícia Civil e destacou a dor de seguir a vida sem o companheiro, morto durante uma tentativa de assalto na Zona Oeste do Rio.
— Retomei meu trabalho, minha vida foi preservada. João deu a vida dele pela minha, de modo que não será vivida de forma medíocre. Sigo em frente. Senti meu marido sendo honrado com um trabalho que envolve entrega, honra, dedicação, coragem e competência. Me senti segura, abraçada, erguida. Senti confiança e respeito pelo trabalho das equipes — declarou a juíza.
A magistrada disse ter recebido, com serenidade, os desdobramentos da operação. Para ela, a resposta institucional à morte do marido é uma etapa importante na busca por justiça — que, segundo disse, virá no tempo certo.
— Isso significa que tenho absoluta confiança no trabalho da DH e da Core e recebi a notícia de forma tranquila, pois avançar nas investigações e dar pronta resposta a cada um dos criminosos é uma certeza. E sei esperar — com atenção, mas sem pressa — a justa punição — declarou.
A operação nos Tabajaras foi parte de um conjunto de medidas para localizar suspeitos envolvidos na morte de Marquini. Na comunidade, o dia seguinte foi de ruas vazias, creches e escolas fechadas, e relatos de medo entre os moradores. Já no alto do morro, moradores ainda encontravam cápsulas no chão, marcas de tiros.
Fonte: @jornaloglobo