PolĂ­tica

Lula organiza evento para reverter sua impopularidade: estratégia de retorno

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O governo do presidente Luiz Inåcio Lula da Silva organiza um evento para divulgar os feitos de seu terceiro mandato. A solenidade O Brasil Dando a Volta Por Cima serå realizada no Centro de ConvençÔes Ulysses Guimarães, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 3.

O evento faz parte da estratégia do governo para reagir à queda de popularidade do presidente, demonstrada por diversas pesquisas de opinião desde o final de 2024. A cerimÎnia deve contar com a presença de ministros, parlamentares, autoridades e representantes da sociedade civil.

Entre os avanços do governo, o evento comemora o recorde de repasses para o setor de cultura no Brasil, com R$ 3 bilhĂ”es somente em 2024; o programa PĂ©-de-Meia, que chegou a 4 milhĂ”es de estudantes; e a “” na questĂŁo das vacinas.

A ineficiĂȘncia na comunicação do governo Ă© considerada uma das causas da queda de popularidade de Lula. A percepção fez o presidente demitir Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação da PresidĂȘncia (Secom) e nomear o publicitĂĄrio SidĂŽnio Palmeira, marqueteiro da campanha de 2022.

A maioria dos brasileiros desaprova o terceiro mandato de Lula, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2. O levantamento mostra que , enquanto 41% o aprovam. Outros 3% nĂŁo souberam ou preferiram nĂŁo responder.

Os dados refletem uma queda na popularidade do petista. Em janeiro, 47% avaliavam a gestĂŁo de forma positiva, contra 49% que a reprovavam. A nova pesquisa mostra que o desgaste se aprofundou nos Ășltimos trĂȘs meses.

O instituto entrevistou 2 mil pessoas presencialmente, de 27 a 31 de março, com margem de erro de 2 pontos porcentuais. O nĂ­vel de confiança do levantamento Ă© de 95%. No PalĂĄcio do Planalto, o resultado acendeu o alerta, e Lula passou a intensificar agendas pĂșblicas, encontros polĂ­ticos e açÔes para conter o desgaste.

A desaprovação coincide com uma série de tensÔes internas no governo. Críticas à condução econÎmica e à atuação de ministros pressionam a imagem do presidente. A base aliada, embora majoritariamente de esquerda, também apresenta sinais de desconforto.

Fonte: revistaoeste

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