Aproximadamente 2 mil palestinos participaram, na última quarta-feira, 16, de um protesto em Beit Lahia, na Faixa de Gaza. Os manifestantes pediram que os terroristas do Hamas saíssem do governo. Também exigiram o fim do conflito na região.
A manifestação começou por meio de um grupo de jovens, a maioria com menos de 20 anos, que se uniu em um grito coletivo por mudanças políticas. Posteriormente, outras pessoas da região também se juntaram ao protesto.
Os participantes expressaram descontentamento por meio de palavras de ordem dirigidas ao Hamas e seus líderes, que incluiu Osama Hamdan, integrante do gabinete político do grupo.
“Ei, Hamas, saia!”, gritaram os manifestantes. “Ei, Osama Hamdan, saia! Vocês estão em hotéis, nós sob as armas.”
Posição do Hamas sobre o desarmamento
No dia anterior, os terroristas do Hamas comunicaram à agência de notícias EFE que consideram “inaceitável em sua totalidade” a exigência de desarmamento como condição para um acordo de trégua na Faixa de Gaza. Essa posição foi informada ao Egito, que apresentou uma nova proposta de cessar-fogo elaborada por .
“Informamos ao Egito que o movimento não está disposto a abrir mão das armas da resistência”, disse um terrorista sob condição de anonimato, à EFE.
Proposta de cessar-fogo
A proposta de Israel sugere a extensão do cessar-fogo por 45 dias. Como parte do acordo, seria realizada a libertação de dez reféns israelenses vivos em troca de cerca de 1,1 mil prisioneiros palestinos. Além disso, dias depois, haveria uma troca de 16 reféns mortos em Gaza por 160 presos em território israelense.
As tensões na região continuam altas, enquanto a população local manifesta o desejo por paz e mudanças políticas. Ainda durante o protesto, palestinos expulsaram do local alguns terroristas que tentaram interromper a manifestação.
Desde que o descontentamento dos palestinos eclodiu, há cerca de três semanas, o grupo terrorista tenta oprimir as manifestações.
Fonte: revistaoeste