O grupo terrorista Hamas tentou provocar Israel ao liberar imagens do refém israelense-americano Edan Alexander, de 20 anos, na véspera do feriado que marca a libertação do povo judeu da escravidão no Egito.
Os familiares dele, porém, tornaram esta tentativa infrutífera ao esperarem o fim das primeiras celebrações para falar a respeito do vídeo.
A iniciativa faz parte das táticas de propaganda cruéis do . Desta vez, a divulgação foi particularmente calculada, coincidindo com a noite do seder (jantar cujo termo significa ordem), um momento que simboliza a liberdade. Oficiais de segurança israelenses estão analisando o vídeo.
Edan Alexander, um cidadão americano atualmente mantido refém pelo Hamas e ainda oficialmente listado como vivo, foi capturado em 7 de outubro.
Ele nasceu em Tel-Aviv, cresceu em Nova Jersey e fez aliá (mudança para o país judaico) aos 18 anos com o objetivo de se juntar às Forças de Defesa de Israel.
Refém havia sido ferido por estilhaços nos ataques do Hamas
Como voluntário na , dividia seu tempo entre morar com seus avós em Tel Aviv e com outros soldados solitários no kibutz Hatzor. Ele tinha o direito de sair para o fim de semana devido ao seu status de soldado solitário.
Apesar disso, Alexander optou por permanecer na base para a comemoração de Simchat Torá (festa judaica relativa à leitura do livro sagrado), mesmo com sua mãe Yael o visitando dos EUA. Ele acabou sendo sequestrado nos ataques naquele fim de semana.
Nos primeiros momentos da invasão do Hamas, ele conseguiu falar com a mãe e informou que havia sido levemente ferido por estilhaços no capacete, mas que estava bem. Depois, só se soube que ele estava entre os reféns. E agora, veio a prova de vida.
Fonte: revistaoeste