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Política

Nísia Trindade: Quarentena Remunerada de 6 Meses Fora da Saúde

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Com a proximidade de sua exoneração do cargo, a ex-ministra da Saúde Nísia Trindade se prepara para solicitar à Comissão de Ética da Presidência da República uma quarentena remunerada de seis meses.

Durante esse período, Nísia deve continuar recebendo o valor bruto de R$ 44 mil, equivalente ao seu salário enquanto ocupava o maior cargo no primeiro escalão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esse ato está previsto na Lei de número 18.813, de maio de 2013, cujo objetivo é evitar que ex-ministros usem informações privilegiadas obtidas no governo em benefício de interesses privados.

Durante a quarentena, Nísia não poderá exercer atividades que possam representar um conflito de interesses, incluindo consultorias.

Servidora concursada da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia pretende retomar suas atividades como pesquisadora na instituição, mesmo enquanto cumpre a quarentena.

Ela destacou que “não há contradição entre estar em quarentena, conforme previsto na legislação, e retomar as atividades como pesquisadora da Fiocruz”. Ainda segundo a ex-ministra, ela nunca deixou de exercer tais funções.

Paralelamente, Lula avalia nomear Nísia para um cargo em um organismo internacional ligado à área da saúde nos próximos meses.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião de transição com a equipe da pasta
O Ministro Da Saúde, Alexandre Padilha, Em Reunião De Transição Com A Equipe Da Pasta | Foto: Rafael Nascimento/Ms

Nesta segunda-feira, 10, o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assumiu o cargo oficialmente. Seu discurso de posse foi marcado pela defesa do governo Lula e e combate ao que chama de “negacionismo”. Afirmou, ainda, querer prioridade na vacinação em sua gestão.

“Na condição de ministro da Saúde, terei um inimigo contra o qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que os cercam”, afirmou Padilha, que, diferentemente de Nísia, é filiado ao PT, mesmo partido de Lula. “Vamos impulsionar um amplo movimento nacional pela vacinação e defesa da vida.”

Há um componente político na nomeação de Padilha ao Ministério da Saúde. Isso porque, além de experiência na área, no governo Dilma, ele exercia o cargo de ministro das Relações Institucionais de Lula 3, com atribuições de interlocução com o Congresso Nacional.

Fonte: revistaoeste

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