Um dos destinos mais procurados do Caribe, a nação insular de Barbados é lar de praias paradisíacas, formações rochosas únicas e uma biodiversidade mais rica do que o diminuto tamanho da ilha – a mais oriental das Antilhas – sugere.
Mas, além das belezas naturais, esse país de menos de 300 mil habitantes também é testemunha do passado colonial caribenho e conserva algumas pérolas que podem agradar quem curte história. Além de edifícios seculares na capital Bridgetown, é por lá (ao menos garantem os locais) que nasceu uma das bebidas mais típicas dessa parte do mundo: o rum.
Confira alguns programas imperdíveis na terra natal da cantora Rihanna.
1. Curtir a Baía de Carlisle e a ‘praia da Rihanna’

Estando em Bridgetown, esse é provavelmente o primeiro programa de qualquer viajante. A Baía de Carlisle é o porto natural que permitia a chegada de barcos para a área da ilha que logo se converteu em sua principal cidade, e hoje é a faixa de praia com mais infraestrutura turística no país.
Com águas tranquilas e cristalinas, é uma das paradas inescapáveis para quem quer praticar mergulho com snorkel – além do vislumbre da vida marinha, o fato de ser um antigo ponto de ancoragem tornou a baía um repositório de relíquias da navegação através dos séculos, com restos de naufrágios, âncoras e canhões.
Se estiver em busca de algo mais tranquilo, 11 km ao norte de Carlisle fica a linda Sandy Lane Beach, que é a praia onde Rihanna tem a sua mansão. Não é uma praia privativa, mas é quase. O acesso pode ser complicado, sobretudo quando a maré estiver alta. Estacione na rua e procure pela entrada de pedestres.
2. Ir no lugar onde “nasceu” o rum
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Os primeiros registros de uma bebida feita destilando o melaço de cana, mesmo processo que levou ao que hoje conhecemos como rum, datam da região do Caribe no século 17. Embora seja impossível comprovar com exatidão onde a bebida nasceu de fato, são de Barbados os documentos mais antigos sugerindo que a produção começou por lá.
E a destilaria mais velha ainda em atividade está no país: trata-se da Mount Gay Rum, cuja operação foi estabelecida em 1703. Se não foi exatamente ali que a primeira dose da bebida foi apreciada, é o mais próximo disso: trata-se da mais antiga produção comercial de rum do mundo. E a Mount Gay recebe visitantes para conhecer mais sobre a história, o processo de fabricação, e degustar o que é produzido por ali. Confira mais no site oficial.
3. Bathsheba Beach

No lado oposto à capital, fica o litoral mais “selvagem” de Barbados, com menos infraestrutura turística. Enquanto Bridgetown e as costas oeste e sul contam com mais praias de areias brancas e águas cristalinas, a porção leste da ilha está voltada ao Atlântico aberto, com mais ondas – e, em muitos casos, praias repletas de rochas.
Apesar de ser menos amistosa aos banhistas e mergulhadores, essa região oferece uma experiência igualmente deslumbrante. Nessa parte do país, as praias da vila de pescadores de Bathsheba são uma das melhores opções para curtir o mar mesmo com as pedras ao redor. Como o país é pequeno, dá para fazer um bate-volta no mesmo dia: apesar da paisagem diferente, Bathsheba fica a apenas 20 km de Bridgetown, atravessando o interior barbadiano.
4. Harrison’s Cave

Quem vai para o Caribe, está pensando em praias. Mas a geografia de Barbados oferece uma alternativa famosa inclusive no coração da ilha, quase no centro do território: a Harrison’s Cave é composta por estalactites, estalagmites e lagos internos de cor intensamente verde. Para chegar ao fundo da caverna, quem rouba a cena é um tram motorizado, que percorre as galerias internas com os visitantes.
5. Jardins botânicos
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A ilha conta com diferentes espaços de preservação ambiental com espécies típicas da flora caribenha e também estrangeiras. Dependendo do seu roteiro na ilha e do que você decidir visitar dos itens anteriores, dá para incluir ao menos um dos jardins botânicos mais concorridos: o maior deles é o Andromeda, que fica próximo à deslumbrante praia de Batshsheba. Outro jardim muito famoso é o Hunte’s Gardens, mais perto da Harrison’s Cave.
6. Revisitar a história do Caribe

Depois de esgotar as belezas naturais da ilha, vale explorar também a área histórica de Bridgetown. Com prédios que remetem à colonização caribenha, o Centro Histórico e a Garrison Historic Area fazem parte do Patrimônio da Humanidade, segundo a Unesco. Além de antigas construções de importância militar, governamental e religiosa, a região também abriga uma casa peculiar: a George Washington House, onde o futuro primeiro presidente dos Estados Unidos teria permanecido por seis semanas em 1751, convalescendo de um quadro de varíola – de acordo com os registros disponíveis, Barbados foi o único lugar que o chefe de estado visitou fora de seu país natal.
Fonte: viagemeturismo