“O que a gente quer é tirar essa nebulosidade do contrato e mostrar para a população que é vantajoso. Não fica claro isso em momento nenhum, e mais uma vez eu quero bater na tecla, não é um contrato de R$ 650 mil por mês, é um contrato de R$ 2 milhões por mês, durante 30 anos, ou seja, a empresa vai construir o Mercado Municipal e requalificar as ruas com o nosso dinheiro”, afirmou.
Outro ponto em análise é o cumprimento das obrigações previstas no contrato, como a revitalização do Centro Histórico e a construção do Mercado Municipal Miguel Sutil.
A comissão também apura possíveis irregularidades, incluindo sobrepreço e descumprimento de cláusulas.
“Já chegou à informação que todo o dinheiro arrecadado fica em uma conta da prefeitura, isso não ficava claro, antigamente a gente pensava que o dinheiro ia para a empresa, a empresa batia na porta da prefeitura, faltou tanto. Então, tudo isso a gente quer rever para ficar bem claro e quem sabe unir o Poder Executivo, unir a empresa, unir a procuradoria e repactuar esse contrato para que fique mais vantajoso para a população”, destacou.
Na próxima reunião da CPI, um representante da CS Mobi deverá prestar esclarecimentos sobre os pontos questionados. O objetivo, segundo Ranalli, é garantir mais transparência e buscar uma renegociação do contrato.
Fonte: Olhar Direto