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Enviados de Trump: Funções e Negociações pela Trégua em Gaza

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Os dois enviados do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, para o Oriente Médio, têm funções distintas. Steve Witkoff e Adam Boehler têm o mesmo objetivo: o retorno dos reféns do grupo terrorista Hamas, levados no ataque de 7 de outubro.

Witkoff atua na função de enviado especial para o . Seu trabalho tem um escopo mais amplo, que inclui a mediação de cessar-fogos e a facilitação de negociações entre Israel e o Hamas, por meio de interlocutores como o Catar e o Egito.

Ele esteve diretamente envolvido em discussões com líderes israelenses, como o primeiro-ministro , para promover acordos de cessar-fogo e avanços nas negociações de reféns. Seu objetivo agora é estender as fases dos acordos de cessar-fogo e liberar reféns adicionais. ​

A presença de Witkoff foi fundamental para a definição da primeira etapa do acordo de cessar-fogo. Esta fase da trégua teve início em 19 de janeiro e terminou em 1º de março. No período houve a libertação de 33 reféns, entre eles oito corpos, em troca de cerca de 1,9 mil prisioneiros palestinos.

Adam Boehler foi nomeado com a função de enviado especial para Assuntos de Reféns. Ele tem uma função mais controvertida, por ter um caráter inédito. Boehler concentra-se principalmente em negociações diretas com o Hamas, para a libertação dos reféns. Isto deixou os governantes israelenses preocupados.

Boehler chegou a conduzir reuniões com representantes do Hamas em Doha, Catar, preocupado em definir a libertação de reféns norte-americanos, como Edan Alexander. Essas negociações, embora tenham sido autorizadas pela administração Trump, foram interrompidas devido à falta de transparência por parte do Hamas. ​

Críticas à negociação do enviado de Trump com o Hamas

Em entrevista à Fox News, ele garantiu que a suspeita de que os EUA estariam legitimando o Hamas ao realizarem conversas diretas com o grupo são infundadas. “Não há dúvida de que nosso maior aliado é Israel.”

Ele também rechaçou as críticas sobre uma suposta prioridade dada pelos EUA aos reféns norte-americanos são infundadas.

“Fui enviado pelo presidente não apenas para trazer de volta os reféns americanos, mas também os israelenses. Se alguém pensar em sequestrar um israelense, deve saber que sentimos isso da mesma forma.”

Fonte: revistaoeste

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