O custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em fevereiro. O , divulgado pelo nesta segunda-feira, 10, apontou uma redução mínima apenas em Goiânia (-2,3%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).
As maiores altas ocorreram no Recife (4,4%), em João Pessoa (2,5%), em Natal (2,2%) e em Brasília (2,1%).
O foi o item que mais subiu, segundo o Dieese, com variações entre 6,6%, em São Paulo, e 23,8%, em Florianópolis. Em fevereiro de 2025, o preço do café em pó subiu em todas as cidades pesquisadas.
O preço do tomate aumentou em 15 das 17 capitais, de janeiro para fevereiro de 2025, com taxas expressivas no Recife (44,5%), em Belo Horizonte (24,5%), em Natal (22,1%) e no Rio de Janeiro (20,7%). Já o preço do quilo da carne bovina de primeira subiu em 11 capitais.
São Paulo registrou o maior valor da cesta básica, com custo médio de R$ 860,53. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). No Norte e no Nordeste, os menores valores foram observados em Aracaju (R$ 580,45), no Recife (R$ 625,33) e em Salvador (R$ 628,80).
O Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas básicas deveria ser de R$ 7,2 mil, o equivalente a 4,7 vezes o valor atual, que é de R$ 1,5 mil. O cálculo considera a cesta mais cara, que em fevereiro foi a de São Paulo, e a determinação constitucional sobre as necessidades essenciais da população.
Fonte: revistaoeste