A análise dos dados aponta que a região Sul lidera as estatísticas de internações por problemas relacionados ao consumo de álcool. Entretanto, a taxa registrada em Mato Grosso está acima da média nacional, que é de 27,0 internações por 100 mil habitantes.
Outro ponto de destaque é a relação entre internações e óbitos. Estados com maiores taxas de internações tendem a apresentar menor proporção de mortes decorrentes do uso de álcool. Por outro lado, estados com menos internações frequentemente registram maior percentual de óbitos entre os pacientes internados. O Amapá, por exemplo, apresentou a menor taxa de internações (3,9 por 100 mil habitantes) e, ao mesmo tempo, a maior proporção de óbitos em decorrência do álcool.
Os dados sobre internações são utilizados para subsidiar políticas públicas de saúde, permitindo a implementação de ações preventivas e de tratamento para transtornos relacionados ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Especialistas alertam que os números podem ser influenciados por diferenças na capacidade de atendimento hospitalar e na precisão dos registros médicos, fatores que podem impactar a comparação entre os estados.
A divulgação dessas estatísticas reforça a importância do debate sobre o impacto do álcool na saúde pública e da necessidade de medidas de prevenção e tratamento para a população.
Fonte: Olhar Direto