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PolĂ­tica

Bolsonaro indica TarcĂ­sio, senadores e militares como testemunhas no STF: entenda o caso

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Denunciado no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou sua defesa prévia ao (STF), nesta quinta-feira, 6. Os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno e Celso Vilardi arrolaram como testemunhas no processo o governador de São Paulo e ex-ministro, Tarcísio de Freitas, alguns senadores e chefes militares.

AlĂ©m disso, , em vez de na 1ÂȘ Turma. Esta Ă© composta apenas dos ministros Alexandre de Moraes, o relator, o presidente, Cristiano Zanin, alĂ©m de FlĂĄvio Dino, CĂĄrmen LĂșcia e Luiz Fux.

Os advogados de Bolsonaro argumentam que a Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) criou uma narrativa sem sustentação robusta para uma ação penal. Afirmam, ainda, que nĂŁo existem provas concretas que conectem Bolsonaro diretamente aos atos do 8 de janeiro.

Para reforças sua tese de defesa, Bolsonaro incluiu uma lista completa de testemunhas a serem ouvidas. Entre elas, o governador TarcĂ­sio Gomes de Freitas, o senador e general Hamilton MourĂŁo, alĂ©m os ex-comandantes do ExĂ©rcito general Marco AntĂŽnio Freire Gomes e da Marinha brigadeiro Carlos de Almeida Batista JĂșnior. Esses chefes militares acusam o ex-presidente da suposta tentativa golpista.

de testemunhas abaixo:

  • Amaury Feres Saad
  • Coronel Wagner Oliveira da Silva
  • Renato de Lima França
  • General Eduardo Pazuello
  • Senador RogĂ©rio Marinho
  • General Hamilton MourĂŁo
  • Senador Ciro Nogueira
  • Governador TarcĂ­sio Gomes de Freitas
  • Senador Gilson Machado
  • General Marco AntĂŽnio Freire Gomes
  • Brigadeiro Carlos de Almeida Batista JĂșnior
  • General JĂșlio CĂ©sar de Arruda
  • Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro
Paulo Gonet
O procurador-geral da RepĂșblica, Paulo Gonet | Foto: Antonio Augusto/STF

As crĂ­ticas Ă  PGR, presentes na defesa do ex-presidente, focam a ausĂȘncia de evidĂȘncias substanciais. Os advogados alegam que discursos e reuniĂ”es de Bolsonaro nĂŁo podem ser confundidos com açÔes criminosas.

Segundo a parte, “a complexidade da ruptura institucional nĂŁo demanda um iter criminis distendido”. Conforme o CĂłdigo Penal, argumentam que seria necessĂĄrio o uso de violĂȘncia ou grave ameaça.

Segundo o deputado Rich McCormick, do Partido Republicano, Alexandre de Moraes instrumentalizou o judiciĂĄrio para silenciar dissidentes do governo Lula | Foto Lula Marques/ AgĂȘncia Brasil
O Ministro Alexandre De Moraes, Relator Do Caso No Stf | Foto Lula Marques/ AgĂȘncia Brasil

A defesa alega, ainda, que nĂŁo teve acesso completo Ă s provas, entre elas, as conversas dos celulares apreendidos pela PolĂ­cia Federal (PF). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, levantou o sigilo dos autos depois de receber a denĂșncia. Ao todo, sĂŁo 18 volumes de documentos, que somam mais de 3 mil pĂĄginas

O ministro compartilhou com os 34 denunciados provas de investigaçÔes sigilosas sobre a denĂșncia, como o uso da AgĂȘncia Brasileira de InteligĂȘncia (Abin) e da PolĂ­cia RodoviĂĄria Federal para influenciar as eleiçÔes de 2022.

Na tentativa de entregar a relatoria a outro juiz, os advogados de Bolsonaro criticam a condução do processo por Moraes e pedem a redistribuição do inquĂ©rito. Eles acusam Moraes de permitir uma “inacreditĂĄvel pescaria probatĂłria” e alegam que a PolĂ­cia Federal alterou vĂĄrias vezes o foco e os alvos da investigação.

Fonte: revistaoeste

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