Pássaro desaparecido é visto após 190 anos em Galápagos; lindo

Um pássaro, que estava sem ser visto há 190 anos, foi avistado por uma equipe de conservação nas Ilhas Galápagos e trouxe esperança para a biodiversidade do local. Sua última aparição foi registrada em Floreana, em 1835, quando Charles Darwin visitou a ilha.
O saracura-de-Galápagos, uma pequena ave terrestre, foi visto novamente após quase dois séculos, na Ilha Floreana. A surpresa aconteceu durante uma expedição para monitoramento de pássaros conduzida pela Charles Darwin Foundation (CDF) e guardas do Parque Nacional de Galápagos.
A equipe conseguiu registrar a presença do animal em três locais distintos da ilha. Além disso, eles coletaram seis registros sonoros, duas confirmações visuais e até mesmo uma fotografia da ave. O grande mistério agora é descobrir como o bichinho viveu tanto tempo sem ser detectado.
“Bela surpresa”
Segundo Birgit Fessl, investigadora principal para os esforços de conservação das aves terrestres no local, o avistamento do pássaro é uma “bela surpresa”.
Por quase duas décadas os cientistas e biólogos achavam que o saracura-de-Galápagos estava extinto. Por sorte não está.
Para de fato confirmar a presença do animal, o grupo se baseou em escritos de Wilson Cabrera, um especialista local em restauração de ilhas da Fundación Jocotoco.
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Duas explicações
Para birgit, há duas explicações para os novos registros do animal.
“Ou o trilho de Galápagos recolonizou a ilha, ou nunca foi realmente extinto, mas permaneceu sem ser detectado devido aos números populacionais extremamente baixos.”
A segunda hipótese é de que o bichinho ficou escondido porque não sabe voar direito.
“A última é a mais provável, pois essas aves não voam muito bem, e sua presença em vários locais sugere que elas estiveram lá o tempo todo, apenas em números baixos.”
Nenhuma das hipóteses está confirmada, mas os pesquisadores já estão em busca das respostas.
Saracura-de-Galápagos
Também chamado localmente de “pachay”, o saracura-de-Galápagos é uma ave terrestre que vive no arquipélago.
Diferentemente de outras espécies, ele tem baixa capacidade de voo, o que a torna vulnerável a predadores.
Ao longo dos anos, a atividade humana e a presença de espécies invasoras alteraram drasticamente o ecossistema da ilha.
Agora, os pesquisadores querem realizar estudos genéticos para entender melhor a origem dos indivíduos encontrados na Floreana.
Fonte: sonoticiaboa