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Descubra o Zoológico do CIGS em Manaus: Uma Atração Única na Amazônia

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Localizado em Manaus, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) é palco para um dos mais difíceis e controversos cursos do Exército Brasileiro, que prepara militares de todo o mundo para o combate em florestas.

Além de formar oficiais superiores, capitães, tenentes, subtenentes e sargentos, a instituição atua na preservação da biodiversidade amazônica. Ao contrário dos treinamentos militares, esse trabalho de pesquisa e conservação pode ser contemplado pelo público geral, durante uma visita ao Zoológico do CIGS.

Criado para apresentar as espécies da fauna e flora amazônica aos alunos dos cursos, o Zoológico do CIGS guarda mais de mil animais. Sua área possui em torno de 45.000 m², cobertos em sua maioria por vegetação nativa preservada.

Aberto ao público geral desde 1969, o espaço é uma atração fora do óbvio em Manaus. Voltado à educação ambiental, pesquisa, conservação e acolhimento, ele é administrado pela Divisão de Veterinária do CIGS.

O que fazer durante a visita ao CIGS

Além dos recintos dos animais, o CIGS abriga a Sala Entomológica, o Memorial Jorge Teixeira, a Sala de Exposição “Exército Brasileiro: Presença na Amazônia”, a Oca do Conhecimento Ambiental e o Aquário Amazônico, que reúne mais de 30 espécies de peixes.

Também é possível conhecer a Sala de Imersão General Rodrigo Octávio, que, desde 2022, apresenta a história e o trabalho da instituição.

Com um pouco de sorte, ainda há chances de encontrar alguns animais de vida livre, que, por conta da localização em meio a floresta, podem estar transitando pelo pedaço. Preguiças, garças, pica-paus, macacos e micos são alguns dos visitantes mais frequentes.

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Aquário Amazônico é um dos espaços concorridos do CIGS (CIGS/Exército Brasileiro/Divulgação)

Serviço

As atrações do Centro de Instrução de Guerra na Selva, localizado na Av. São Jorge, permanecem abertas para visitação do público geral de terça-feira a domingo e feriados, das 9h às 16h.

Os preços dos ingressos para conhecer o espaço custam R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira). Crianças de até 12 anos, idosos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência, e militares e seus dependentes têm entrada gratuita.

Ingressos podem ser adquiridos online pelo site oficial, onde também é possível encontrar outras informações turísticas.

O lado bélico do Centro de Instrução de Guerra na Selva

Ao longo de seis décadas de existência, o CIGS já formou mais de sete mil “Guerreiros da Selva”, entre homens e mulheres, com quase 650 alunos oriundos de nações amigas. Sua trajetória se iniciou em 1964, sob o comando do então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira. Dois anos depois, foi concluído o primeiro Curso de Guerra na Selva (CGS). Já em 1967, o centro mudou a sua sede, instalando-se no bairro São Jorge, na capital amazonense.

Divididos em três fases, os Cursos de Operações na Selva – realizados em áreas de mata fechada da floresta amazônica – oferecem simulações e treinamentos, que ensinam tanto noções gerais de sobrevivência quanto estratégias essenciais para o combate.

A jornada do CIGS é marcada por sua excelência, mas também pelos extremos de sua rigidez. O curso em si já registrou mortes entre os alunos e chegou até mesmo a ser investigado pelo Ministério Público Federal por cárcere privado e abusos.

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Fonte: viagemeturismo

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