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Comissão Europeia destaca urgência em fortalecer a defesa do continente

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou neste domingo, 2, que a Europa precisa “se rearmar urgentemente”. A declaração ocorreu depois de uma reunião entre líderes das nações europeias e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Políticos e diplomatas articulam medidas para apoiar a Ucrânia por causa dos conflitos no Leste Europeu. Nesse sentido, Von der Leyen afirmou que, na próxima reunião de líderes, na próxima semana, apresentará um plano de cessar-fogo “com garantias seguras” ao país gerenciado por Volodymyr Zelensky.

“Realmente temos de nos posicionar maciçamente”, disse Von der Leyen. “Agora é de extrema importância intensificar o investimento em defesa por um período prolongado de tempo. É para a segurança da União Europeia, e precisamos, no ambiente geoestratégico em que vivemos, preparar-nos para o pior e, portanto, reforçar as defesas.”

Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, declarou à imprensa que “vários países” pretendem integrar a “coalizão dos dispostos” da Europa para apoiar a Ucrânia. O premiê britânico afirmou que os planos de pacificação só serão eficazes com o apoio dos Estados Unidos e da Otan.

“Sobre a coalizão dos dispostos, sim, vários países indicaram hoje que querem fazer parte do plano que estamos desenvolvendo”, argumentou Starmer. “Deixarei que eles façam suas próprias declarações sobre como exatamente querem fazer essa contribuição, mas conseguiremos avançar com isso.”

Starmer ainda anunciou um plano de apoio financeiro de R$ 16 bilhões à Ucrânia.

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As manifestações ocorreram depois da bronca de Donald Trump em Volodymyr Zelensky, na sexta-feira 28, em Washington D.C., nos EUA.

Na ocasião, o norte-americano advertiu Zelensky sobre a falha de suas articulações para conter a ofensiva russa. Ele também destacou os US$ 350 bilhões enviados pelo ex-presidente Joe Biden à Ucrânia para apoio militar.

Trump expressa preocupação com o risco de uma terceira Guerra Mundial, em virtude dos conflitos no Leste Europeu. Nesse contexto, o republicano decidiu não apoiar o acordo proposto por Kiev. O material oferecia a concessão de terras raras e minerais ucranianos em troca de suporte a uma retaliação contra a Rússia.

O posicionamento de Trump não foi bem recebido pelos líderes europeus. Em resposta, Von der Leyen afirmou que a União Europeia está pronta para “defender a democracia”. Ela ainda assegurou a existência de um “Estado de Direito” que salvaguarde a Ucrânia de invasões fronteiriças pela Rússia.    

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Fonte: revistaoeste

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