Na manhã desta terça-feira, 25, a tripulação de um Boeing 737, da companhia aérea , teve de realizar uma manobra de emergência para evitar uma colisão no Aeroporto Midway, em Chicago, nos Estados Unidos. O voo 2504, que vinha de Nebraska, estava prestes a pousar quando o piloto precisou arremeter.
A manobra foi necessária para evitar um choque com um jato executivo Canadair Challenger 350, que cruzou a pista sem autorização.
A Southwest Airlines plane landed safely at Chicago Midway International Airport on Tuesday after a close call with a business jet that “entered the runway without authorization,” according to the FAA. https://t.co/Law1TtckHb pic.twitter.com/KwHXkn8zqQ
— ABC News (@ABC) February 26, 2025
A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB) abriram investigações para apurar as causas do incidente.
Controlador de tráfego aéreo dos Estados Unidos instrui o piloto do jato a esperar
Gravações de áudio mostram o controlador de tráfego aéreo instruindo o piloto do jato a esperar antes de acessar a pista principal. É possível perceber que o jato recebe instruções para atravessar uma das pistas e aguardar, parado.
O piloto, contudo, não entende o procedimento. A torre, por sua vez, repete as instruções e ele as confirma, parcialmente. Ao ver que a aeronave não parou no local indicado, o controlador de voo avisa com urgência: “Flexjet 560, segure!”. Ele segue reto, no entanto, e não permite o pouso do Boeing 737.
Depois de passar as coordenadas para o voo da Southwest, a torre dá novas instruções para o jato privado e faz uma repreensão. “Flexjet 560, a instrução era para parar antes da Pista 31 Central.”
Falta de confiança no piloto
Pouco depois, o controlador manda novamente o jato ficar parado. O operador da torre demonstra falta de confiança no piloto. “Flexjet 560, fique bem aí”, ordenou. “Não se mexa.”
Em comunicado, a Southwest Airlines destacou a eficácia de sua equipe. “A tripulação seguiu os protocolos de segurança e o voo aterrissou sem contratempos”, afirmou a companhia aérea. “O raciocínio rápido e o profissionalismo da tripulação confirmam nosso foco inabalável na segurança.”
O incidente se soma a uma série de preocupações com a segurança aérea nos Estados Unidos. Em janeiro, , em Washington, causou 67 mortes. Neste mês, .
Fonte: revistaoeste
