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Ciência & Saúde

Diferença entre Caverna e Gruta: Entenda as Variações Geológicas

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Nenhuma. Não tem a ver com o tamanho, nem com a quantidade de entradas, tampouco com a presença de água. Ambos descrevem a mesma coisa: uma cavidade natural subterrânea com dimensões que permitam o acesso de humanos.

A maior caverna do Brasil, por exemplo, é a Toca da Boa Vista, que fica no município de Campo Formoso, na Bahia. Não deixe o nome enganar você: essa toca tem mais de 150 km de profundidade.

Toca, caverna, gruta, furna, ermida e lapa – como na Lapa do Angélica, em Goiás, a sexta maior caverna do Brasil – são variações regionais. “Por exemplo, aqui em Minas Gerais a gente chama mais de gruta mesmo, mas tem outros cantos em que a galera chama mais de toca, e lá em São Paulo se chama mais de caverna”, explica Giulio Pacheco, presidente da Sociedade Excursionista Espeleológica da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Segundo o espeleólogo Ericson Cernawsky, do Grupo Pierre Martin de Espeleologia, “caverna” talvez seja a opção mais genérica. “Eu não vou chegar para um proprietário e dizer ‘por favor, o senhor me autoriza a explorar a cavidade natural subterrânea que tem no seu sítio?’. Como é um nome muito técnico, o cara não vai entender nada. Então a gente fala já “caverna”, que meio que resume.”

Só existem dois tipos de cavidades naturais subterrâneas com nomes definidos precisamente pelos geólogos: a dupla sertaneja “abrigo” e “abismo”. No abrigo, a entrada é maior e mais larga do que a profundidade. Já no abismo, a entrada é muito menor do que o buraco em si.

Pergunta de Ariel Liba, de Caraguatatuba (SP), via e-mail

Fonte: abril

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