“Se a direita não for sábia, não for inteligente, não tiver capacidade de dialogar, de sentar à mesa e fazer com que todos que estejam à mesa possam fazer um projeto unificado, nós podemos dar espaço para a esquerda e nós acabar perdendo espaço na eleição. Tem candidatura de esquerda que está bem organizada, e ficando unificada. Está lá, sentadinha no sofá do lado da esquerda quietinha, sozinho. E nós aqui não podemos digladiar e fazer a população nos ver como uma dissidência, uma divisão. Não podemos dar alternativas que sejam de divisão”, disse Ananias.
A fala aconteceu durante o Encontro dos Prefeitos, organizado pela Associação Matogrossense dos Municípios (AMM) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta semana. Mesma ocasião em que dois pré-candidatos ao governo do Estado em 2026 que podem ser colocados no campo da direita discursaram aos prefeitos: o senador Jayme Campos (União) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
O próprio PL possui outros dois pré-candidatos, o senador Wellington Fagundes (PL) e o empresário do agronegócio Odílio Balbinotti, que deve se filiar nos próximos meses na sigla bolsonarista. Outro nome da direita colocado como pré-candidato é o presidente do conselho da Rota do Oeste, o ex-senador Cidinho Santos (PP).
Com o desafio de conseguir aglutinar a maioria dessas lideranças no mesmo projeto, Ananias afirma que o PL hoje só tem uma pré-candidatura garantida para 2026: a do deputado federal José Medeiros ao Senado. Com isso, a outra composição a senatória e as vagas de candidatos a vice-governador e governador serão motivo de intensa discussão para tentar selar um acordo entre o PL e o grupo do governador Mauro Mendes.
Fonte: Olhar Direto