Via @cnnbrasil | A Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) disse, na denĂșncia apresentada nesta terça-feira (18), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma minuta de golpe que cogitava a prisĂŁo de dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do presidente do Senado Federal.
ĂÂ Ă©poca, a Casa Legislativa era presidida por Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os nomes dos magistrados nĂŁo foram revelados.
No documento que denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas por atos contra o Estado DemocrĂĄtico de Direito, o Procurador-Geral da RepĂșblica, Paulo Gonet, afirmou que âforam concebidas minutas de atos de formalização de quebra da ordem constitucionalâ.
âO presidente da RepĂșblica Ă Ă©poca chegou a apresentar uma delas, em que se cogitava da prisĂŁo de dois Ministros do Supremo Tribunal Federal e do presidente do Senado Federalâ, disse um trecho. âMais adiante, numa revisĂŁo, concentrou a providĂȘncia na pessoa do Ministro Presidente do Tribunal Superior Eleitoralâ, afirmou a PGR.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ă Ă©poca, era presidido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Ainda segundo a denĂșncia, o entĂŁo ministro da Defesa, Paulo SĂ©rgio Nogueira, se reuniu com os Comandantes militares para âpropor ato consumativo de golpeâ. Nogueira tambĂ©m consta entre os denunciados nesta terça-feira (18).
De acordo com a PGR, a proposta teve adesĂŁo do Comandante da Marinha, Almir Garnier, e recusa dos Comandantes do ExĂ©rcito e da AeronĂĄutica, Freire Gomes e Baptista JĂșnior, respectivamente.
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