A concessionária justificou o reajuste com base na fórmula paramétrica prevista no contrato de concessão, que considera custos como energia elétrica, produtos químicos, construção civil e mão de obra.
“A Águas Cuiabá comunica que passa a vigorar, a partir de 20 de março de 2025, o reajuste tarifário 2025. Estabelecido em 4,44758%, o reajuste é referente aos serviços de água e esgoto e aplicado a todos os consumidores da capital mato-grossense”, diz a nota.
A decisão da empresa contraria e ignora o prefeito Abílio Brunini, que havia se manifestado contra o aumento. Na terça-feira, ele garantiu que, mesmo que o texto chegue ao Palácio Alencastro, o aumento não será implementado.
“Ainda não chegou [o texto que prevê aumento]. Mas se chegar, não vamos dar aumento na água. Se quiserem judicializar, podem fazer. Nós vamos extinguir a Arsec e vamos mudar aquele conselho. Não admito que seja feito um conselho trabalhando contra a população de Cuiabá”.
Em nota divulgada na última semana, a Águas Cuiabá afirmou que o ajuste está previsto em contrato e foi aprovado pela Agência Reguladora (Arsec). De acordo com a empresa, o reajuste visa equilibrar custos operacionais e garantir a manutenção dos serviços, evitando prejuízos à infraestrutura.
Conforme a Água Cuiabá, o cenário de desequilíbrio tarifário que decorre da não aplicação do reajuste é prejudicial para toda a sociedade, pois pode comprometer investimentos essenciais como modernização, ampliação da rede e manutenção da infraestrutura, impactando diretamente o atendimento à população.
Fonte: Olhar Direto