Ministros do (STF), do (TCU) e da (CGU), além do diretor-geral da (PF), Andrei Passos Rodrigues, criticaram o levantamento da Transparência Internacional (TI) que . Autoridades do Judiciário classificaram a pesquisa como “preguiçosa”.
Um ministro do , sob anonimato, disse à revista eletrônica Consultor Jurídico (ConJur) que o índice não avalia se houve aumento de casos de corrupção ou redução no número de operações, processos e condenações. Segundo o magistrado, a TI teria considerado apenas a opinião de empresários como referência.
No mesmo sentido, Vinícius Marques de Carvalho, ministro da , .
Outro ministro do STF, também em anonimato, atacou a entidade. Ele afirmou à ConJur que a Transparência Internacional perdeu credibilidade no Brasil.
Magistrados ignoraram, por exemplo, .
A revista também ouviu , ex-presidente do indicado por Dilma Rousseff, que questionou a metodologia do levantamento. “Sabemos que um índice só pode ser levado a sério se a sua metodologia for sólida e conhecida”, afirmou. O ministro criticou a “falta de transparência de dados” e o número de entrevistados que participaram da pesquisa.
Na , Andrei Rodrigues endossou as críticas e atribuiu o rebaixamento do Brasil à polarização política. “Não posso concordar com a avaliação feita, que não tem base concreta alguma e parece querer partidarizar politicamente um tema técnico.”
O índice da Transparência Internacional revela que os . O Brasil caiu três posições na pesquisa, passando do 104º para o 107º lugar entre 180 países.
Segundo a entidade, um dos fatores para a piora foi o “silêncio do presidente Lula sobre o tema da corrupção”.
Uma nota metodológica da TI informa que o índice é calculado com base em oito indicadores, nos quais o Brasil teve desempenho especialmente ruim.
Fonte: revistaoeste