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Política

Filha de Clezão denuncia caso de tortura ao relator da OEA

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Nesta terça-feira, 11, , filha do empresário , conhecido como Clezão, denunciou o caso do pai como tortura ao representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) presente no Brasil, Pedro Vaca Villarreal.

“Meu pai foi morto injustamente e torturado na cadeia”, disse Luiza a Villarreal, em espanhol. “Meu pai não é criminoso. É um homem íntegro, bondoso e exemplo de brasileiro. Minha família não merece isso. Estamos [sendo] torturados até hoje. Não é fácil viver isso no Brasil. Por favor, nos ajude.”

Em 20 de novembro de 2023, Clezão na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele respondia à acusação de envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Apesar disso, a família contesta sua prisão e afirma que a detenção foi injusta, além de ter havido tortura enquanto estava sob custódia. Luiza pede investigação do caso.

Villarreal é relator especial para liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Ele está no Brasil para avaliar a situação da liberdade de expressão, tanto no meio tradicional quanto digital. A visita ocorre a convite do governo brasileiro.

Clezão sofreu um mal súbito durante o banho de sol na penitenciária. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram socorro. Apesar das tentativas de reanimação cardiorrespiratória, ele não resistiu e morreu.

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O Relator Para A Liberdade De Expressão Da Oea, Pedro Vaca (À Esq), O Presidente Do Stf, Luís Roberto Barroso (No Centro), E O Ministro Alexandre De Moraes (À Esq), Em Brasília – 10/2/2025 | Foto: Antônio Augusto/Stf

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) também esteve presente no encontro com Villarreal. Ele aproveitou a ocasião para criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), que teria cometido abusos de autoridade e censura.

Depois da reunião, Van Hattem afirmou que não haverá como Villarreal “voltar a Washington, EUA, sem estar absolutamente convencido da situação absurda e ilegal que se vive no Brasil”. “Chega de censura, perseguição política e abusos de autoridade de Lula, do PT e seus aliados, especialmente do STF”, disse o parlamentar.

A defesa de Cleriston afirma que ele não participou dos atos de 8 de janeiro e que estaria no Congresso Nacional apenas para se proteger das bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelas forças de segurança que reprimiam as manifestações.

A morte de Clezão chegou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que repassou a informação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Responsável pela determinação das prisões dos investigados pelos eventos do 8 de janeiro, Moraes também atua como relator do processo judicial de Cleriston.

Fonte: revistaoeste

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