A deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados, na última sexta-feira, 7, que propõe obrigar as escolas do Brasil a exibirem o filme brasileiro Ainda Estou Aqui. Clique e confira o Projeto de Lei 338/2025 na íntegra.
A ação segue outras iniciativas relacionadas com a obra, já que a cerimônia do Oscar de 2025 se aproxima. Na premiação, o longa : Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, com a , Fernanda Torres. Ela na mesma categoria.
A proposta da Delegada Adriana impõe que escolas públicas e privadas do Brasil passem a exibir o filme pelo menos uma vez ao ano.
No texto, a deputada justifica a ação, pois a obra abordaria “questões fundamentais relacionadas a direitos humanos, memória histórica e empatia, promovendo reflexão e engajamento dos estudantes”.
“A obra traz à tona debates essenciais sobre a importância da preservação da memória, da resiliência e da superação diante de adversidades”, defende a petista. “Esses temas dialogam diretamente com a formação integral dos jovens.”
A intenção é incorporar o filme ao programa pedagógico das escolas. A deputada quer que a escola promova atividades educativas, como discussões orientadas por professores e elaboração de redações pelos alunos.
“Este projeto de lei busca garantir que todos os alunos do ensino médio tenham acesso à obra e possam debater suas mensagens de forma orientada e reflexiva”, justificou a deputada em sua proposta. “Assim, a escola contribui para uma educação humanística, inclusiva e transformadora.”
Além da exibição anual do filme, as instituições de ensino seriam obrigadas a manter registros detalhados das atividades realizadas. Posteriormente, devem enviar relatórios anuais às Secretarias de Educação competentes. O não cumprimento dessas exigências pode resultar em sanções administrativas, conforme previsto no projeto.
Ainda Estou Aqui é um longa-metragem brasileiro que está concorrendo a várias estatuetas no Oscar de 2025. O filme retrata a história de Eunice Paiva, mulher de Rubens Paiva, ex-deputado que foi cassado e que morreu durante a ditadura militar.
A obra explora a vida da família depois do desaparecimento do pai e oferece uma visão sobre o regime militar no Brasil.
Fonte: revistaoeste
