“Eu acho precoce ainda falar em CPI. Agora, que a Assembleia precisa tomar para si a fiscalização e de identificar o rumo que precisa ser seguido, isso nós temos que fazer”, declarou Lúdio.
De acordo com o deputado, caso não sejam tomadas providências em relação aos atrasos nas obras, o cenário tem grandes chances de se repetir, transformando-se em uma novela semelhante à do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT), que inicialmente foi o modal planejado para a região metropolitana de Cuiabá.
“Se a gente não resolver isso, a gente tende a mergulhar numa nova novela, como foi a novela do VLT”, alertou.
Segundo o governo estadual, em pouco mais de dois anos, apenas 18% das obras foram finalizadas. Além disso, o consórcio não cumpriu os compromissos assumidos com os fornecedores, apesar de os repasses do Executivo terem sido realizados conforme estabelecido no contrato.
O Consórcio BRT foi notificado da rescisão com cinco dias para apresentar sua defesa.
O BRT foi escolhido para substituir o VLT, que havia sido planejado para a Copa do Mundo de 2014, mas teve sua construção interrompida em 2017 em razão de atrasos e denúncias de irregularidades.
Fonte: leiagora