A plataforma de streaming registrou seu primeiro lucro operacional anual desde seu lançamento, há mais de 16 anos. O resultado tem relação principalmente com o aumento no número de pessoas que pagam pela assinatura do serviço e com a redução de custos. As ações da empresa com sede em , na Suécia, fecharam em alta de 13,24% em Nova York. O índice sofreu influência sobretudo de previsões que indicam uma maior receita operacional para o primeiro trimestre.
Esse indicador ficou ligeiramente abaixo da previsão da empresa no quarto trimestre, em 477 milhões de euros. Isso deixou o lucro anual em 1,4 bilhão de euros, o primeiro desde que o Spotify foi lançado em 2008. A receita anual saltou 16%, para 4,2 bilhões de euros, à medida que o número de assinantes pagantes subiu em 11%, para 263 milhões.
O crescimento recorde de clientes premium ajudou a aumentar a receita por usuário em 5%, para 4,85 euros em relação ao ano anterior, já que o Spotify também se beneficiou do aumento dos preços. Os usuários ativos mensais saltaram para 675 milhões no quarto trimestre, superando a previsão de 664,9 milhões. A empresa também viu crescer o número de usuários em 35 milhões no trimestre.
O primeiro lucro anual do Spotify traduz os esforços para reduzir custos e melhorar a rentabilidade, incluindo demissões e aumentos de preços. A companhia também tem se diversificado em direção a podcasts, vídeos e , ajudando a atrair novos clientes e a reduzir a dependência da transmissão de música.
A empresa espera que o lucro operacional no primeiro trimestre de 2025 avance para 548 milhões de euros e que o número de usuários médios mensais atinja 678 milhões, impulsionado por um ganho de 2 milhões de assinantes premium.
“Continuaremos a fazer apostas que terão impacto a longo prazo, aumentando nossa velocidade enquanto mantemos os níveis de eficiência que alcançamos no ano passado”, disse o CEO Daniel Ek. “Estou muito animado com 2025 e me sinto muito bem sobre onde estamos, tanto como produto quanto como negócio”.
Fonte: revistaoeste