Ele explicou que o processo precisa passar por diversos trâmites, o que levará à conclusão apenas no final do ano.
“Acho que a gente vai ficar uns seis meses nessa discussão [sobre modelo de concessão]. Muita reunião, vai ter que ter o estressamento do processo, ver qual é o melhor modelo e debater antes de abrir as audiências públicas, essas coisas todas. Eu acredito que a gente vai ficar o ano todo com esse debate ainda”, disse.
Neste momento, foi instituído um Comitê Gestor (CG), que vai analisar a participação de empresas ou pessoas físicas no Procedimento de Manifestação de Interesses (PMI) de concessão pública, parcerias público-privadas (PPP) ou terceirizações dos serviços na cidade.
Após essa definição do modelo de concessão, o assunto será debatido em audiências públicas com a sociedade, diversos segmentos sociais, econômicos e autoridades.
“A equipe gestora agora vai se reunir. Isso é apenas uma etapa de todo o processo que vai acontecer, porque depois será necessário avaliar as propostas colhidas diretamente na prefeitura. Depois, o tema será encaminhado para a Câmara. A Câmara já designou um representante, o vereador Raul Curvo, e, em seguida, o processo seguirá para as audiências públicas, para posteriormente discutir a lei de concessão. Essa é uma outra etapa, bem mais à frente. Quando definirmos qual será a melhor proposta para o sistema de saneamento, água e esgoto de Várzea Grande, se será uma PPP, uma MIP ou uma PMI”, explicou.
“Vamos apresentar para a sociedade: ‘olha, entendemos que esta é a melhor proposta, que vai desempenhar melhor o serviço e as tarifas ficarão iguais ou menores do que as de Cuiabá’. Essa é a ideia”, acrescentou.
Fonte: Olhar Direto