Em meados de 1993, deu à luz , um longa-metragem que o cineasta considera, até hoje, . A trama conta a história de um empresário alemão que salvou mais de mil refugiados judeus do Holocausto; e foi protagonizada por nomes como , , e mais.
E falando em Fiennes, o ator interpretou o personagem Amon Goeth, um Segundo Tenente da SS encarregado do campo de concentração de Plaszow, na Cracóvia. Mesmo mais de 30 anos após o lançamento do filme, Goeth continua a ser tratado como um dos maiores vilões da história do cinema – papel que rendeu uma indicação ao Oscar a Fiennes.
Desta forma, durante uma entrevista de 1994 para o The New York Times, Fiennes deu detalhes sobre seu trabalho no longa, afirmando que gostou de entrar no personagem, mas que infelizmente houve um preço a se pagar. Segundo ele, a pesquisa para o papel o levou a lugares sombrios da mente humana, explicando da seguinte forma:
“Acho que havia um preço a pagar por isso. Quando você está investigando um comportamento tão negativo, tão intensamente por três meses, você se sente meio peculiar porque você pode ter gostado dele em alguns momentos – e ao mesmo tempo se sente um pouco sujo por isso. Isso apenas levanta todos os tipos de pontos de interrogação, sobre atuação, sobre comportamento humano, sobre como tudo isso provavelmente está muito mais perto da superfície do que gostamos de pensar.”
Universal Pictures
Em sua pesquisa, Fiennes mergulhou em toneladas de material nazista, desde escritos até filmes lançados pelo partido de Hitler. Apesar desses pontos, o astro também revelou que não hesitou em momento algum a aceitar o cargo, conforme dito ao Collider em 2022:
“Foi uma escolha óbvia. Fiquei emocionado. Eu nem disse sim. Eu nem precisei dizer sim, era um acordo fechado.”
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Fonte: adorocinema
