A declaração foi dada após a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) pedir ao prefeito que não autorize a abertura de novas frentes de trabalho.
Segundo a Fecomércio, comerciantes têm relatado queda no faturamento entre 30% e 40% por onde as obras já começaram, principalmente na Avenida do CPA.
Segundo o prefeito, o pedido da Fecomércio pode prejudicar o andamento das obras. Ele garantiu que a prefeitura não vai intervir, mas sim facilitar. “Nós não vamos interferir”. “Tudo que tiver na programação da obra nós vamos facilitar para o mais rápido possível”.
“Essa questão da obra do BRT cabe uma decisão do governo estadual, da Assembleia do Iniciativo e da empresa. Da nossa parte, estamos facilitando tudo que podemos para que essa obra ande o mais rápido possível”, disse.
Brunini afirmou que a prefeitura tem acompanhado a situação de perto, mas pontuou que não cabe ao município interferir no andamento das obras.
Na última semana, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) culpou o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pelos atrasos nas obras, alegando que as ações judiciais do ex-gestor para barrar o projeto resultaram no cronograma atrasado.
Por conta do atraso na execução das obras, o governador está avaliando rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras. Contudo, ele ainda não definiu se vai rescindir o acordo.
Uma reunião estava prevista para esta segunda-feira, com o anúncio da decisão de Mendes logo em seguida. Contudo, Mauro afirmou que uma equipe técnica do governo está analisando o contrato para definir os próximos passos. Não há nova data para o anúncio.
Fonte: Olhar Direto