Nesta semana, o BRT voltou a estar no epicentro dos debates devido ao atraso na execução da obra. O próprio governador, em entrevista a uma rádio local, reconheceu esse atrasado e disse estar cogitando o rompimento do contrato com o consórcio.
Por outro lado, informou que a Secretaria de Infraestrutura estava em trato com as empresas a fim de avaliar um novo cronograma para a entrega das obras. Isso, porque a quebra de contrato não é algo simples e poderia atrasar, ainda mais, a finalização da obra.
Apesar disso, o conselheiro Sergio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), acredita que não vale a pena continuar insistindo no consórcio e recomendou que Mendes rescinda o contrato e realize uma licitação emergencial para contratação de nova empresa.
Para ele, o consórcio não tem condições estruturais e financeiras de continuar tocando a obra. Além domais, frisa que a tendência é que a obra acabe ficando ainda mais cara para o governo do Estado se continuar com as empresas atuais.
A sugestão do conselheiro, contudo, não é vista com bons olhos por alguns parlamentares, como é o caso do deputado estadual Eduardo Botelho, que está deixando a presidência da Assembleia Legislativa.
Para o parlamentar, o rompimento do contrato a essa altura do campeonato pode atrasar ainda mais a conclusão das obras de implantação do novo modal. Isso, porque além da rescisão em si já ser algo burocrático, a contratação de uma nova empresa e a montagem de equipe para a obra, pode demorar além do previsto.
Fonte: leiagora